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Economia

Lula espera justiça social da área econômica do seu governo, diz Haddad

Futuro ministro da Fazenda participou do evento Natal dos Catadores, em São Paulo.

O futuro ministro da Fazenda no governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (15) que Lula espera justiça social da área econômica do seu governo.

Durante participação no Natal dos Catadores, evento anual organizado pelo Movimento Nacional dos Catadores de Material Reciclável em São Paulo, Haddad explicou que, na campanha eleitoral de 2022, Lula fez uma promessa e que ela diz respeito ao ministro da Fazenda: o líder da pasta precisa ter uma preocupação, que é colocar o pobre no Orçamento e o rico no Imposto de Renda.

“Ele me convidou para essa nova tarefa e, se tivermos o mesmo êxito de quando ele nos colocou a tarefa da Educação (de colocar o pobre na universidade), teremos um país mais justo, que é o que  precisamos. Todo mundo precisa de uma oportunidade na vida. E, com essa frase simples, Lula resumiu o que espera da área econômica do seu governo: justiça social”, disse Haddad.

Fernando Haddad
(Crédito: Rovena Rosa/ Agência Brasil/Arquivo)

Declarações de Haddad repercutem no mercado

Haddad, de 59 anos, deve assumir o ministério da Fazenda no governo de Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro, com a missão de viabilizar gastos sociais e sob o olhar vigilante do mercado, que cobra responsabilidade fiscal e estabilidade econômica.

Ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, Haddad é formado em direito e mestre em Economia pela Universidade de São Paulo. Ele também possui doutorado em filosofia pela mesma instituição. Advogado e político, ele também é professor de ciência política. Autodeclarado marxista, ele é adepto da Escola de Frankfurt.

O futuro ministro da Fazenda tem feito uma série de declarações sobre seus planos para a economia brasileira. O mercado, que a princípio recebeu a notícia de sua nomeação com desconfiança, agora acompanha com uma lupa as falas do escolhido para a pasta.

No dia em que Lula confirmou o ex-prefeito de São Paulo no comando da Fazenda, o mercado já havia precificado a indicação. O Ibovespa, principal índice de ações da B3, caiu ao menor patamar em quatro meses nos dias que antecederam o anúncio, puxado pelas estatais. Mas o indicador recuperou parte das perdas diante de declarações sobre o cenário fiscal que tranquilizaram investidores.

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