Hassett citou como exemplo de dificuldade para a economia do país a falta de controladores de tráfego aéreo. Essa restrição está causando grandes atrasos nas viagens e justamente em uma das épocas mais movimentadas do ano, antes do feriado de Ação de Graças.
“O Dia de Ação de Graças é uma das épocas mais quentes do ano para a economia… e se as pessoas não estiverem viajando nesse momento, poderemos ter um trimestre negativo no quarto trimestre”, disse ele.
Outro representante do governo Trump, o secretário de Transportes Sean Duffy, afirmou no mesmo dia que a continuidade da paralisação federal vai reduzir os voos nos EUA a “um fio”.
As principais companhias aéreas estavam lidando com um terceiro dia de cortes de voos exigidos pelo governo, depois que milhares de atrasos e cancelamentos causaram transtornos no tráfego no sábado (8).
Paralisação recorde afeta voos
A paralisação nos EUA, que atingiu um recorde de 40 dias, levou à escassez de controladores de tráfego aéreo que, assim como outros funcionários federais, não recebem salários há semanas.
“Isso só vai piorar… nas duas semanas que antecedem o Dia de Ação de Graças, as viagens aéreas serão reduzidas a um fio”, disse Duffy à CNN.
Milhões de pessoas costumam viajar no período que antecede o Dia de Ação de Graças, um dos feriados mais importantes dos EUA, que este ano será em 27 de novembro.
“Muitas delas não conseguirão embarcar em um avião, porque não haverá muitos voos se a situação não for normalizada”, disse Duffy.
A Administração Federal de Aviação (FAA) instruiu as companhias aéreas a cortar 4% dos voos diários desde sexta-feira (7) em 40 grandes aeroportos devido a preocupações com a segurança do controle de tráfego aéreo. As reduções nos voos devem chegar a 6% na terça-feira e depois atingir 10% até 14 de novembro.