Os contratos futuros de minério de ferro na bolsa de Dalian caíram nesta quinta-feira (01), apesar do abrandamento das restrições rígidas da Covid-19 em algumas cidades da China, maior produtora mundial de aço, após uma recente série de protestos.
O minério de ferro mais negociado para janeiro na Dalian Commodity Exchange da China encerrou as negociações do dia com queda de 0,1%, para 766,5 iuanes (US$ 108,58) a tonelada, abaixo da máxima anterior.
Na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência de dezembro subiu 2,1%, para US$ 102,80 a tonelada.
A China está suavizando seu tom sobre a gravidade da Covid-19 e diminuindo algumas restrições ao coronavírus, mesmo com o número diário de casos pairando perto de recordes, depois que a raiva pelas restrições mais rígidas do mundo alimentou protestos em todo o país.
A Comissão de Saúde da China continental relatou 36.061 novos casos de coronavírus em 30 de novembro, em comparação com 37.828 novos casos no dia anterior.
O sentimento do mercado foi impulsionado pela aparente mudança na estratégia de Covid zero da China. No entanto, a fraqueza no setor imobiliário persiste –as vendas de casas novas pelos 100 maiores desenvolvedores chineses caíram 26% em relação ao ano anterior, para 559 bilhões de iuanes em novembro, disse o ANZ em uma nota.
A atividade industrial da China encolheu em novembro, quando as restrições generalizadas da Covid-19 interromperam a produção dos fabricantes.
A mineradora Rio Tinto disse na quarta-feira que seus embarques de minério de ferro em 2023 estariam na mesma faixa prevista para este ano e alertou que os custos seriam maiores.
O contrato de vergalhão mais ativo na Bolsa de Futuros de Xangai subiu 0,2%, a bobina laminada a quente subiu 0,3%, o fio-máquina avançou 0,9%, e o aço inoxidável ganhou 0,4%.
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