Os contrato futuros de referência do minério de ferro em Cingapura subiram nesta sexta-feira após mínimas de 2022 na sessão anterior, mas o mercado estava a caminho de uma sexta queda semanal consecutiva devido a preocupações com as perspectivas de demanda global.
No principal produtor de aço, a China, a matéria-prima siderúrgica devolveu a maior parte de seus ganhos iniciais na bolsa de Dalian, apesar das esperanças renovadas de apoio adicional ao seu setor imobiliário em dificuldades e do relaxamento das regras relacionadas à Covid-19.
O contrato novembro do minério de ferro em Cingapura subia cerca de 1%, a US$ 90,95 a tonelada, por volta das 8h (horário de Brasília), abaixo da máxima da sessão de US$ 91,75.
O minério de ferro mais negociado em Dalian encerrou as negociações diurnas com alta de apenas 0,1%, a 676,50 iuanes (US$ 93,35) a tonelada, e estava a caminho de uma segunda queda semanal.
“O setor imobiliário da China tem sido um freio de mão no crescimento da demanda por aço, enfraquecendo o cenário para o mercado de minério de ferro”, disseram estrategistas de commodities do ANZ em nota.
O ANZ rebaixou seu preço-alvo de curto prazo para o minério de ferro para US$ 85 a tonelada, com meta de 12 meses de US$ 80.
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