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Economia

Desemprego cai para 8,1% no trimestre encerrado em novembro, diz IBGE

Maior ocupação ocorreu entre empregados com carteira assinada do setor privado.

A taxa de trabalhadores desocupados ou desempregados foi de 8,1% no trimestre encerrado em novembro, queda de 0,9 ponto percentual frente aos três meses anteriores (8,9%), segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (19). Essa é menor taxa desde abril de 2015. 

De acordo com a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, a retração no trimestre encerrado em novembro é explicada pelo aumento de 0,7% na ocupação no período, o que corresponde a um acréscimo de 680 mil pessoas no mercado de trabalho.

“Embora o aumento da população ocupada venha ocorrendo em um ritmo menor do que o verificado nos trimestres anteriores, ele é significativo e contribui para a queda na desocupação”, explica a pesquisadora, em nota.

Já o número de desempregados caiu de 9 milhões para 8,7 milhões em novembro, o menor contingente desde o trimestre terminado em junho de 2015. São 953 mil pessoas a menos em busca de emprego no país (-9,8%) do que no trimestre anterior.

Carteira assinada no setor privado

O principal impacto para o aumento da ocupação veio da categoria de empregados com carteira assinada no setor privado, que ampliou o seu contingente em 2,3% (ou 817 mil pessoas a mais).

O número de empregados sem carteira no setor privado ficou estável frente ao trimestre anterior. Esse contingente representava, no trimestre até novembro, 13,3 milhões de pessoas. Se comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, houve aumento de 9,3% (ou 1,1 milhão de pessoas).

Quando somados os trabalhadores formais e informais, a categoria ficou estável frente aos três meses anteriores, mas cresceu 12% em relação ao mesmo período de 2021.

Rendimento médio do trabalhador

De acordo com o IBGE, o rendimento médio real foi estimado em R$ 2.787, um aumento de 3% em relação ao trimestre encerrado em agosto. Quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, o crescimento foi de 7,1%.

A massa de rendimento, que é a soma dos rendimentos de todas pessoas ocupadas, também cresceu nas duas comparações e chegou a R$ 273 bilhões, novamente atingindo um recorde na série histórica da pesquisa. Frente ao trimestre anterior, o aumento foi de 3,8%, ou mais R$10,1 bilhões.

Na comparação com o mesmo trimestre de 2021, a massa de rendimento aumentou 13%, um acréscimo de R$ 31,4 bilhões.

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