O executivo participou na manhã desta quinta-feira (15) do congresso Women Invest Summit, voltado para mulheres investidoras, e falou sobre as expectativas de juros para a economia.
Na avaliação do CEO, o mercado vai querer que o Banco Central corte os juros, mas, em contrapartida, a autoridade monetária vai querer “desinflacionar” a economia antes de qualquer ajuste.
“As taxas aos níveis que estão agora estão muito altas. Eu, pessoalmente, aceitaria um ritmo de desinflação mais lento, não precisamos ir logo para 3% (centro da meta da inflação), vamos passar primeiro por 5% e 4,5%”, disse.
Para Sallouti, porém, quando o movimento de redução os juros for iniciado, “vai ser rápido e agressivo”.
O CEO do BTG mencionou ainda a maior atratividade dos títulos prefixados (quando o retorno que vai ser pago no vencimento do título é previamente informado de acordo com os indicadores atuais) para travar os ganhos diante de um cenário atual de taxas elevadas.
“O investidor precisa se perguntar: Olhando o que está precificado parece bom ter uma parte do meu portfólio em prefixado? Eu diria que sim”.