A taxa de desempregados ou desocupados no Brasil subiu para 8,4% no último trimestre, entre novembro e janeiro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (17).
A expectativa em pesquisa da Reuters para a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua era de uma taxa de desemprego de 8,3%.
No trimestre anterior, entre agosto e outubro de 2022, a taxa foi de 8,3%. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, a queda foi de 2,9 pontos percentuais, quando a desocupação estava em 11,2%.
Essa foi a menor taxa de desocupação para este período desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015 (6,9%).
Já o número de desocupados chegou a 9 milhões de pessoas no trimestre encerrado em janeiro. Em um ano, o número de desocupados caiu em 3 milhões de pessoas. Na ocasião, o país tinha 12 milhões de desempregados.
“Essa estabilidade ainda seria uma repercussão da redução da procura por trabalho nos meses de novembro e dezembro de 2022 sobre o início de 2023″
Adriana Beringuy, coordenadora da Pnad Contínua
Rendimento
O rendimento real habitual cresceu 1,6% no trimestre terminado em janeiro, passando de R$ 2.823 para R$ 2.835. Na comparação anual, a alta foi de 7,7%.
De acordo com a coordenadora da Pnad Contínua, alguns setores influenciaram no crescimento no trimestre e na comparação com o mesmo período do ano anterior.
“Em termos de atividades no confronto com o trimestre anterior, destacamos a atividade de Alojamento e alimentação, que teve um aumento de 7%, e Administração pública, saúde e educação, com aumento de 3,1%. Destaque também para os serviços domésticos, que expandiram o rendimento real em 2,2%. Já no confronto anual, todas as atividades tiveram um ganho estatisticamente significativo dos seus rendimentos”, observa Adriana Beringuy.
Desalentados
O número de pessoas desalentadas, que gostariam de trabalhar, mas que não buscaram trabalho por falta de expectativa, foi de aproximadamente 4 milhões no trimestre terminado em janeiro. Isso representa uma redução de 5,3%, ou 220 mil pessoas, em relação ao trimestre terminado em outubro de 2022.
Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o indicador apresentou também variação negativa (-16,7%), quando havia no Brasil 4,8 milhões de pessoas desalentadas.
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