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Economia

Vendas no varejo recuam 0,2% em janeiro após tombo recorde

É a terceira queda mensal seguida; fim do auxílio em dezembro influenciou quedas.

Vendas no varejo do Brasil
Consumidores fazem compras em rua comercial do Rio de Janeiro 16/09/2020 REUTERS/Ricardo Moraes

O setor de varejo do Brasil abriu o ano com novo recuo, após queda histórica em dezembro, acusando os impactos do fim do auxílio emergencial e das medidas de contenção do coronavírus, que no último mês já foram endurecidas em várias cidades do país em meio à escalada das mortes pela Covid-19.

As vendas no varejo brasileiro recuaram 0,2% em janeiro na comparação com o mês anterior, em dado dessazonalizado, e caíram 0,3% sobre um ano antes, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (12).

O terceiro mês consecutivo de taxas negativas para o varejo na comparação mensal se dá após a suspensão do pagamento do auxílio emergencial no fim de dezembro, mês em que o comércio sofreu uma retração recorde para o período, de 6,2%, após recuo de 0,1% em novembro.

Em janeiro, por outro lado, o país ainda não enfrentava o endurecimento mais generalizado das iniciativas de distanciamento social promovidas a partir do mês seguinte, quando o recrudescimento da Covid-19 em todo o território nacional ficou mais evidente, trazendo dificuldades adicionais ao comércio.

No mês, seis das oito atividades pesquisadas mostraram queda de vendas sobre dezembro, com destaque para o grupo Livros, jornais, revistas e papelaria, com retração de 26,5%, e Tecidos, vestuário e calçados, queda de 8,2%. O setor de Hiper e supermercados, que tem o maior peso do varejo, caiu 1,6%.

O segmento Outros artigos de uso pessoal e doméstico liderou as altas, com aumento de 8,3%.

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