Um dos aviões da Voepass caiu em Vinhedo, interior de São Paulo, em agosto passado, resultando na morte de todas as 62 pessoas a bordo, incluindo 58 passageiros e quatro tripulantes.
Em um comunicado à imprensa nesta segunda-feira, a Voepass disse que suas finanças têm sido impactadas pela queda do avião, assim como pelas dificuldades enfrentadas pelo setor aéreo.
“Em meados de 2024, a Voepass contava com uma ampla malha e saúde financeira propícia para continuar sua expansão programada, que foi impactada após o trágico acidente do voo 2283, em agosto passado”, disse a empresa.
Desde a pandemia de Covid-19, as companhias aéreas latino-americanas têm enfrentado inúmeros desafios, com muitas sendo forçadas a reestruturar suas dívidas.
A Voepass disse no comunicado que o pedido de tutela preparatória tem como objetivo organizar tanto as dívidas quanto o fluxo de caixa da empresa.
A companhia aérea também destacou que a medida não afetará os processos de indenização pelo acidente, nem impactará as rotas atuais, vendas ou reservas de passagens aéreas.
Por Luciana Magalhaes