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Finanças

2 em cada 10 brasileiros já tiveram cartão de crédito usado sem autorização

É o que aponta pesquisa da Kapersky, que apontou que quase metade não se preocupa com riscos.

Quase 20% dos brasileiros já tiveram seu cartão de crédito utilizado sem autorização por terceiros, revelou uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (20) pela empresa de cibersegurança Kaspersky. O levantamento sobre fraudes do principal meio de pagamentos no país apontou que os usuários não se preocupam com esse risco.

Crédito: Adobe Stock

De acordo com o estudo Impressões Digitais e sua relação com as pessoas e as empresas, os bons hábitos digitais não acompanham a popularidade do meio de pagamento. Prova disso, diz a pesquisa, é que os brasileiros são os latino-americanos que menos acreditam nos riscos de cadastrar dados de cartão de crédito em aplicativos ou sites (69%).

Formas comuns de sofrer invasão hacker

Por nota, Fabio Assolini, diretor da Equipe de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina, informou que confiar cegamente em um site dando-lhe seus dados do cartão de crédito é uma das formas mais comuns de ser hackeado.

“O consumidor está acostumado com as mensagens falsas, como no período de lançamentos de filmes populares – Homem Aranha 3 e Viúva Negra — nas quais pedem informações do cartão. Já o segundo método que os criminosos mais usam é o ataque direto a empresas com muitos clientes – pois, com um ataque bem-sucedido, se consegue uma grande quantidade de cartões para realizar fraudes.”, declarou em comunicado.

Ele citou como exemplo os ataques do grupo Magecart, que conseguem infectar sites e capturar números de cartão no momento em que são digitados. Outro exemplo é grupo brasileiro Prilex, que infecta estabelecimento comerciais e realizar transações fantasmas nos cartões das vítimas”, explica.

Quase metade não se preocupa com riscos

Apesar disso, o estudo mostrou que os brasileiros não se preocupam com esse risco, pois cerca de metade deles (48%) possui cartões de crédito cadastrados em sites ou apps. Neste quesito, Brasil e Argentina (47%) lideram com folga o ranking que deixam os dados de pagamento salvos nos serviços online, diz a pesquisa.

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