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Finanças

Alibaba quer manter listagem de Nova York em meio à disputa com reguladores

Empresa faz parte da lista de companhias da China que podem ser deslistadas das bolsas americanas.

O Alibaba disse nesta segunda-feira (1) que trabalha para manter sua listagem na Bolsa de Nova York junto com a sua em Hong Kong, após a gigante chinesa do comércio eletrônico ter sido colocada em uma lista de vigilância nos Estados Unidos.

As ações do Alibaba fecharam em queda de quase 3,8% em Hong Kong, após declínio de 11,1% em Nova York na sexta-feira.

A empresa se tornou a mais recente de mais de 270 empresas adicionadas a uma lista da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos de empresas chinesas que podem ser deslistadas se não atenderem aos requisitos de auditoria.

O Alibaba disse que ser adicionado à lista significa que agora é considerado em seu primeiro ano de “não inspeção”.

“O Alibaba continuará monitorando os desenvolvimentos do mercado, cumprirá as leis e regulamentos aplicáveis ​​e se esforçará para manter seu status de listagem na Nyse e na Bolsa de Hong Kong”, disse em comunicado.

As regras dos EUA dão prazo às empresas chinesas até o início de 2024 para cumprir requisitos de auditoria, mas o Congresso avalia acelerar o prazo para 2023. A China disse estar comprometida em prol de um acordo para resolver a disputa.

O Alibaba disse na semana passada que planeja converter sua listagem secundária de Hong Kong para listagem primária dupla, o que facilitaria acesso de chineses do continente às suas ações.

As ações do Alibaba listadas em Hong Kong caíram 49% desde sua listagem secundária em novembro de 2019. Em Nova York, suas ações foram listadas em 2014 a US$ 68 cada e são negociadas agora a US$ 89,37.

A empresa luta contra a ameaça de fechamento de capital, a regulamentação chinesa e a perspectiva de seu fundador Jack Ma ceder o controle do Ant Group, afiliado da empresa.

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