No mês de fevereiro, o mercado de aluguel de ações (operação em que o investidor disponibiliza suas ações para que outra pessoa alugue e pague uma taxa por isso) voltou a ficar movimentado.
As ações alugadas registraram um total de R$ 108,1 bilhões em estoques, segundo dados levantados por Einar Rivero, da Elos Ayta Consultoria. O montante não era registrado desde maio de 2023, quando o estoque atingiu a marca de R$ 111,1 bilhões.
Se comparado ao mês de janeiro, houve um crescimento de 4,16% – é o maior percentual de crescimento mensal desde maio de 2023, quando o estoque registrou uma alta de 5,93%.
O setor de exploração, refino e distribuição liderou no aluguel de ações, com a movimentação de R$ 20,8 bilhões, seguido pelo setor de bancos, com R$ 18,17 bilhões.
Minerais metálicos aparece em terceiro lugar, com R$ 12,53 bilhões, e energia elétrica fecha a lista com R$ 10,83 bilhões.
Juntos, os quatro setores concentram R$ 67,37 bilhões, representando 57,7% do mercado, também conhecido como BTC.
Em relação às ações, o papel da Vale (VALE3) lidera com R$ 11,71 bilhões, seguida pela ação preferencial da Petrobras (PETR4 PETR3), com R$ 9,83 bilhões. O Itaú Unibanco (ITUB4) fecha a lista das três ações com maior estoque de aluguel, totalizando R$ 7,20 bilhões.
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