É possível entender (e ensinar!) sobre educação financeira e investimentos ainda na adolescência? Luiza Arantes Golçalves, que tem 17 anos e é estudante do 3° ano do ensino médio, é um exemplo de que não há idade certa para aprender e ensinar sobre finanças.
A jovem começou a se interessar pelo tema quando cursava o 9° ano do ensino fundamental. Foi durante as aulas sobre economia e mercado que ela percebeu que essas eram as áreas que gostaria de se aprofundar.
Não muito tempo depois, dando sequência aos estudos sobre os assuntos, Luiza também passou a ensiná-los em uma das suas redes sociais e, por consequência, em uma das redes sociais de uma corretora de valores que ela fez parceria.
“Algo que eu acredito muito é que conhecimento tem que ser compartilhado. Então, mesmo eu sabendo muito pouco perto de tudo que existe por aí, eu já acabo sabendo mais do que outras pessoas…”, comenta Luiza ao explicar a razão de realizar esse trabalho.
Suely Nercessian Corradini, diretora pedagógica do colégio em que a jovem estuda, o Vital Brazil, comenta que “ver o crescimento de uma aluna como a Luiza é extremamente gratificante. A partir de um conteúdo desenvolvido em sala de aula, a adolescente despertou uma curiosidade e foi se aprofundando no tema, o que hoje a possibilita se comunicar como profissional”.
A diretora ainda acrescenta que trabalhar esse tema é extremamente relevante durante essa fase escolar. “Eu acredito que a educação financeira traz uma consciência que vai muito além de economizar, ela permite que as pessoas possam gerenciar seus recursos de forma mais criteriosa e planejada. Como consequência positiva desse hábito, elas podem estabelecer metas e prazos para alcançar sonhos, diminuir os níveis de estresse e ansiedade e reduzir os efeitos negativos de imprevistos e emergências”.
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