Existem vários times de futebol que possuem capital aberto nas mais diversas bolsas mundo. Manchester United (MANU), Juventus (JUVE), Roma, Borussia Dortmund (BVB), entre outros. E graças à existência da SAF, Sociedade Anônima do Futebol, alguns times brasileiros também poderão ser listados, já que essa é uma nova forma dos clubes se transformarem em empresas.
Com inspiração nas SADs espanholas e portuguesas, os clubes brasileiros agora podem ser comprados e vendidos, listados em bolsa, ou terem donos privados. E o primeiro indivíduo a comprar um time grande no Brasil não é um sheik árabe ou oligarca russo. É um fenômeno.
O ex-jogador da seleção brasileira, Ronaldo, foi anunciado como acionista majoritário do Cruzeiro, time que revelou o ex-atleta para o mundo e que agora vai administrar o futebol do clube, tomado por uma dívida na casa de R$ 1 bilhão. Para comprar 90% das ações, Ronaldo vai pagar R$ 400 milhões nos próximos cinco anos, desembolsando R$ 80 milhões de imediato.
O preço pareceu pouco para o Cruzeiro, um dos maiores times do Brasil, com um patrimônio grande que conta com imóveis e um dos melhores centros de treinamento do Brasil.
No Cafeína de hoje, Samy Dana e Dony De Nuccio falam sobre o negócio que pode mudar a forma como os times de futebol são vistos – pelo menos no Brasil.
