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A provedora de serviços de tecnologia C&M Software, que atende instituições financeiras sem infraestrutura de conectividade, informou nesta quinta-feira (3) que seus serviços foram restabelecidos com autorização do Banco Central após o ataque hacker.

Em nota assinada pelo diretor comercial Kamal Zogheib, a empresa informou que obteve autorização para restabelecer as operações do Pix, sob regime de produção controlada.

“Todas as medidas previstas em nossos protocolos de segurança foram imediatamente adotadas, incluindo o reforço de controles internos, auditorias independentes e comunicação com os clientes afetados“, disse a nota.

O Banco Central informou que a C&M Software relatou um ataque cibernético aos seus sistemas, e ordenou o bloqueio do acesso das instituições financeiras à infraestrutura que opera.

A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o caso, informou uma fonte da instituição à Reuters.

A direção da empresa disse que foi vítima de uma ação criminosa que envolveu o uso indevido de credenciais de clientes em tentativas de acesso fraudulento, afirmando que colabora ativamente com o BC e a Polícia Civil de São Paulo.

A instituição financeira brasileira BMP havia informado à Reuters na quarta-feira (2) que ela e outras cinco instituições sofreram acesso não autorizado às suas contas reserva durante o ataque.