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Bitcoin entra para o Guinness Book com 12 recordes batidos

Com quase 14 anos e várias marcas batidas, foi a primeira vez que cripto foi listada no livro dos maiores feitos do mundo.

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*ARTIGO

O Guinness World Records, também conhecido por Guinness Book, acabou de colocar um sorriso a mais no rosto dos entusiastas do mundo cripto: o Livro dos Recordes ignorou o bear market e colocou o bitcoin (BTC) na sua lista como um feitos mais fantásticos do mundo.

Longe de ser um mero hype passível de ser ignorado, o bitcoin foi mencionado 23x edição de 2023 do Guinness, dentre o qual bateu nada mais nada menos do que 12 vezes algum recorde mundial.

O bitcoin também foi, sem surpresa, reconhecido como a maior e mais valiosa criptomoeda do mercado, bem como a que, já era de se esperar, apresentou o maior “hack” sofrido, quando 850.000 BTCs foram perdidos pela corretora Mt. Gox, em 2004.

Alguns recordes atribuídos ao bitcoin na edição do Guinness 2023/Fonte: Guinness Book

Junto com o BTC, El Salvador também foi reconhecido como o primeiro país a adotar a criptomoeda como moeda legal. Atualmente, a República Centro-Africana, nação com 4,8 milhões de pessoas, também tem a cripto como curso oficial. Porém, não consta na edição do Guinness de 2023 pois ela foi encerrada em março, e o país deu “olá” para o bitcoin em abril.

No entanto, o recorde de maior destaque atribuído ao bitcoin fica por conta da sua natureza tecnológica, especialmente no mecanismo de registros de dados e inclusão de novos blocos no blockchain

Conforme os entusiastas do mundo sabem e a edição do Guinness reconheceu, o bitcoin é a primeira moeda digital descentralizada do mundo, uma vez que dispensa qualquer organização centralizada, ou ‘terceiro confiável’, para supervisionar transações e manter seu funcionamento, e teve sua implementação funcional em 3 de janeiro de 2009. 

Bitcoin: a descentralização que encanta

Diferente das moedas fiduciárias, como real e dólar, o bitcoin foi desenvolvido como uma solução para lidar contra o domínio dos governos e instituições financeiras sobre o sistema monetário.

Tecnologicamente, o bitcoin é uma moeda digital que funciona por uma rede de computadores mundialmente distribuída, oferecendo consenso descentralizado por meio de Prova de Trabalho (PoW) para que “se mantenha viva”. Em outras palavras, isso significa que são os próprios integrantes da rede que registram, validam dados e trazem segurança à criptomoeda.

Além disso, a moeda possui uma inspiração na raridade do ouro e foi projetada para ter uma quantidade finita de 21 milhões de moedas. Desse total máximo, mais de 91% já foi produzido — e milhões de unidades estão perdidas.

Cada vez mais difícil de ignorar o bitcoin

Racionalmente, desde a sua apresentação, não se pode ignorar que o bitcoin tem se desenvolvido constantemente de diversas formas e, gostando ou não, se a moeda ganhou destaque no Livro dos Recordes, não é à toa.

Ano após ano, a maior criptomoeda do mercado ganha novos adeptos, sua rede fica mais segura e conta com adoção crescente de locais que aceitam pagamentos com a moeda, incluindo desde celebridades, países à pequenos empreendimentos.

Independente do bear market e desvalorização de 72% desde seu topo, os fundamentos do bitcoin não mudam. Não são os bancos que dão valor à moeda mas sim o desejo de tê-la, que movimenta um mercado de trilhões de dólares pelo mundo. 

Alguns recordes conquistados serem indiferentes, o reconhecimento da criptomoeda por uma marca mainstream, como o Guinness World Records, indica que blockchain e ativos digitais, sobretudo o bitcoin, vieram para ficar. 

Mayara é co-autora do livro “Trends – Mkt na Era Digital”, publicado pela editora Gente. Multidisciplinar, apaixonada por tecnologia, inovação, negócios e comportamento humano.

*As informações, análises e opiniões contidas neste artigo são de inteira responsabilidade do autor e não do InvestNews.


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