O Ibovespa ficou parado em 0,01%. E fechou o ano nos 120k (120.283 pontos). Queda de 10,36% no ano – sendo 4,28% só em dezembro.
A medalha de ouro de maior valorização do ano ficou com a Embraer, com 151%. Já a segunda e a terceira posições foram monopolizadas por Marcos Molina. Sua Marfrig cravou 105%; sua BRF, 87%.
Na ponta oposta, penaram Azul (-78%), Magalu (-70%) e Cogna (-69%); as maiores quedas de 2024.
Mais: alguns ativos de renda fixa conseguiram ir tão mal quanto o Ibovespa. Ou pior.
IPCA+: novos recordes nos juros, e nas perdas
Os juros futuros fecharam em alta por toda a curva temporal, de novo. Isso levou o título IPCA+2035 à maior taxa do ano: 7,49%. No início do ano, o juro real desse papel estava em 5,32%.
Sobe a taxa, cai o preço. Em 2024, a queda no saldo para quem tem esse ativo de renda fixa na carteira foi de 10,27%.
O IPCA+2045 também fechou em nível recorde, a 7,23% – ante 5,53% no começo de 2024. Como se trata de um título mais longo, as oscilações nos juros criam oscilações mais violentas no saldo. Nesse caso, o prejuízo para quem comprou no primeiro pregão de janeiro e teve de vender neste último pregão de dezembro foi de 19,90%.
O CDI? Está perto de 11% no ano. Ou seja: quem manteve o dinheiro no porto seguro da renda fixa pós-fixada embolsou IPCA+6% em 2024.
Pode vir, 2025.
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