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Finanças

Bipolar: Bolsa fecha em alta de 13%, após quase anular ganhos

Queda semanal foi de 15,68%, a pior semana desde 10 de outubro de 2008

bolsa

No fechamento de uma das semanas mais tensas do mercado financeiro em 2020, o dólar se aproxima novamente dos R$ 5. Na máxima do dia, a moeda americana chegou a R$ 4,8573. O dólar comercial encerrou o dia com alta de 0,56%, cotado a R$ 4,8128.

Após cair quase 15% ontem, pior desempenho desde 1998, a bolsa experimentou forte instabilidade nesta sexta-feira (13), encerrando o dia perto dos 14%. O mercado reagiu aos pacotes de estímulos contra o coronavírus, fala de Trump, e o resultado negativo do teste de Bolsonaro para o Covid-19.

O Ibovespa encerrou a semana com alta de 13,91% aos 82.677 pontos. Contudo, no acumulado da semana a queda foi de 15,68%, pior semana desde 10 de outubro de 2008, quando a bolsa acumulou queda semanal de 20,01%.

Destaques da Bolsa

Entre as ações mais negociadas do dia subiam: os papéis da Vale (VALE3) com alta de 21,36% cotados a R$ 42,90, as preferenciais da Petrobras (PETR4) negociadas a R$ 15,40 e alta de 22,22%. As ações do Itaú Unibanco (ITUB4) subiram 11,06% cotadas a R$ 26,21.

As maiores altas do dia foram: as ações do BTG Pactual (BPAC11), que subiam 27,89% negociadas a R$ 41,54. Os papéis da B2W Digital (BTOW3) com alta de 27,40%, cotadas a R$ 54,78, e as ações da Marfrig (MRFG3) que subiam 25,20% negociadas a R$ 9,19.

Nas menores altas subiram: os papéis da Klabin (KLBN4) cotados a R$ 16,16 e alta de 2,28% e as ações da Taesa (TAEE11) negociados a R$ 28,59 com alta de 2,22%. Os papéis da holding de ensino superior YDUQS (YDUQ3) caíram 6,01% cotados a R$ 34.40.

Idas e vindas

A semana foi marcada por uma forte tensão dos mercados, que paralisou o pregão brasileiro mais de uma vez em “circuit breaker”. Na quinta-feira, o Ibovespa teve seu pior desempenho em 22 anos. O humor do mercado mudou um pouco nesta sexta-feira (13), recuperando quase 14% no índice da B3.

O impacto foi provocado pelo discurso de Donald Trump que declarou emergência nacional nesta tarde para acelerar resposta ao coronavírus. As novas medidas de estímulo fiscal e monetário da China e Japão também animaram os mercados.

Já o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, que estava em viagem oficial aos Estados Unidos e teve um membro da comitiva com confirmação de contágio, recebeu hoje o resultado de seu teste para o vírus. Ele anunciou amplamente nas redes sociais que o teste deu negativo. O que acalmou a tensão dos investidores.

Contudo, Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados fez duras críticas a Guedes. Ele afirmou que a pauta na Casa dos próximos 45 dias será focada em combater o coronavírus e que os planos de Guedes não envolvem soluções a curto prazo.

LEIA MAIS: Bolsonaro testa negativo para coronavírus

A União Europeia (UE) também anunciou um pacote emergencial de 37 bilhões de euros, para financiar medidas urgentes de combate ao coronavírus. A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen destacou que a entidade está pronta para ativar a medida emergencial evitando que governos reduzam seus déficits fiscais, caso a conjuntura se agrave.

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