Finanças
Brasileira Luana Pinheiro é 1ª lutadora de UFC do mundo a ser paga em bitcoin
Campeã segue uma tendência natural: cada vez mais pessoas e lugares estão aceitando criptomoedas como pagamento.
*ARTIGO
Muitas celebridades, como Snoop Dogg e Paris Hilton, já são conhecidas pelo interesse na indústria de criptomoedas, principalmente por conta do investimento em tokens não fungíveis (NFTs).
Seguindo a tendência, Luana Pinheiro, a atleta brasileira que conquistou o 15º lugar na categoria peso-palha (entre 48 kg e 52 kg) do UFC, bateu “novo recorde” ao se tornar a primeira mulher da organização, em escala mundial, a receber todos os seus salários em bitcoin (BTC), conhecido como o “ouro digital”.
É importante saber que o Ultimate Fighting Championship (UFC) é uma das principais organizações de Artes Marciais Mistas (MMA) do planeta, e uma marca global de esportes.
Atualmente, o UFC é o maior provedor de eventos pay-per-view no mundo, produzindo mais de 40 eventos ao vivo anualmente e sua programação é transmitida em mais de 160 países para mais de 1,1 bilhão de lares.
Em outras palavras, naturalmente, isso também significa que o feito pela lutadora chegará a milhões de espectadores e divulgará o nome do bitcoin, incentivando — e muito — novas pessoas a fazerem o mesmo ou, no mínimo, estudarem sobre a principal moeda virtual do mercado.
Um registro transparente de dados na blockchain conserva a integridade das informações, o que traduz a confiança dessa tecnologia. Por esse motivo, a tendência é que as pessoas passem a optar por essa alternativa como meio de pagamento.
Vale a pena aceitar criptomoeda como pagamento?
As criptomoedas são um meio digital de troca que permite transações diretas sem processadores de terceiros, além de serem negociadas ativamente 24 horas por dia, 7 dias por semana, no mundo inteiro.
Desse modo, pessoas físicas e jurídicas que aceitam os ativos digitais como pagamento podem reduzir as taxas de transação, além de problemas de segurança, transparência e autonomia sobre o próprio dinheiro.
Variação de preço não é impedimento
Trazendo ensinamentos do meio esportivo, pense nisso: leva em média 10 a 15 anos para um indivíduo obter uma faixa preta no Brasil em jiu-jitsu. Se não fosse volátil, o bitcoin também não subiria.
O preço dos ativos digitais está diretamente relacionado à adoção de novos usuários. Assim como nas artes marciais, a preferência temporal para investimentos em criptomoedas deve ser igualmente longa — se não mais. Todo o resto é apenas barulho.
É importante lembrar que o bitcoin tem limite máximo de apenas 21 milhões de unidades e sua cotação flutua conforme a lei da oferta e demanda, ou seja, do livre mercado.
Conforme Luana disse, quem ousa vence, tanto dentro como fora do octógono. “E não se esqueça que sou do Brasil, então sei uma coisa ou duas sobre inflação e seus efeitos. Eu nasci por volta de 1994, na época em que a moeda brasileira Real foi introduzida e indexada 1:1 ao dólar americano. Agora é 5 BRL por 1 USD”, afirmou em entrevista.
De fato, embora não esteja nem perto de seu recorde histórico de mais de US$ 65 mil por unidade, o bitcoin ainda é negociado por aproximadamente US$ 24 mil, valorização de 482% desde 2019.
Fonte da imagem: TradingView
Além do UFC, outras grandes organizações esportivas, como a Fórmula 1, a National Basketball Association e vários clubes profissionais de futebol em todo o mundo incorporaram empresas de criptomoedas como seus principais parceiros de marca nos últimos anos.
Com as novas celebridades abraçando e divulgando o ouro digital como pagamento, a adoção do bitcoin e do seu preço de negociação só tende a continuar em crescimento no longo prazo.
*Mayara é co-autora do livro “Trends – Mkt na Era Digital”, publicado pela editora editora Gente. Multidisciplinar, apaixonada por tecnologia, inovação, negócios e comportamento humano. |
*As informações, análises e opiniões contidas neste artigo são de inteira responsabilidade do autor e não do InvestNews.
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