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Finanças

Cenário e consumo de conteúdo elevam investimentos na pandemia, diz estudo

Oportunidade de ter renda extra e segurança neste período também foi citado como motivação.

investir

A pandemia da covid-19 fez com que muitos brasileiros começassem a investir. Segundo pesquisa feita pela empresa NZN, 80% dos entrevistados disseram ter começado algum investimento durante esse período, com as condições do cenário e o aumento do consumo de conteúdo relacionado ao assunto sendo citados como os principais fatores.

O levantamento, divulgado nesta semana, foi realizado em junho de 2020 com mais de 900 pessoas. Entre elas, as que responderam que as condições do cenário atual foram o principal fator na decisão de começar a investir foram 34%.

o consumo de conteúdo sobre investimentos foi citado por 30% das pessoas como o fator determinante na decisão de se tornar um investidor. “O aumento no consumo de conteúdo foi nítido durante o isolamento social, as pessoas criaram o hábito de pesquisar mais determinados assuntos, e o investimento foi um deles”, comentou em nota Alexandre Carvalho, CFO da NZN.

Já uma parcela de 28% dos entrevistados disse que começaram a investir pensando em uma oportunidade de renda extra e segurança. “Mais um dado que revela que a procura por informações e estudos aplicados durante a pandemia manifestou um novo pensamento na população, a busca por renda extra por meio de investimentos”, diz Carvalho.

Estar passando mais tempo em casa também fez diferença. Entre os entrevistados, 31% disseram que essa situação favoreceram a decisão de começar a investir.

Onde estão os novos investidores?

A pesquisa mostra que a maioria das pessoas que começaram algum investimento durante a pandemia escolheu a bolsa de valores (44%). Já a menor parte foi para a poupança (18,9%).

Os que escolheram iniciar um investimento com rendimento atrelado ao CDI foram 30%, enquanto 23% optaram pelo Tesouro Direto.

“Os brasileiros começaram a enxergar que existe muito mais do que a poupança para investir seu dinheiro, até mesmo outros meios que apresentam um retorno financeiro muito mais vantajoso. A questão da poupança ainda é muito aplicada por ser a opção mais ‘tradicional’”, avalia Carvalho.

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