Finanças

Como os ETFs podem ajudar na diversificação da carteira?

A Carteira Top 10 recomendada pela NuInvest para janeiro passa a contar com Fundos de Índices que seguem o Ibovespa, o S&P 500 e criptomoedas. Por que estes ativos podem ajudar no desempenho dos investimentos?

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A diversificação é uma das palavras-chave para o sucesso dos investimentos. Pensando nesta premissa, os analistas da NuInvest incluíram Fundos de índices (ETFs) na carteira Top 10 recomendada para o mês de janeiro. No Analistas em Ação deste domingo (16), o analista Hugo Carone fala sobre o motivo que levou a escolha destes novos ativos.

O maior peso da carteira ficou com o BOVA11, atrelado ao principal índice da bolsa brasileira, a B3, com 55%. Com 5% de participação, a carteira também passa a ter o ETF IVVB11, que segue o índice S&P500, um dos principais do mercado norte-americano, composto por 500 empresas como Apple, Microsoft e Amazon.

Também com peso de 5%, a carteira passa a ter em sua composição o HASH11, primeiro ETF que reflete o desempenho de uma cesta de criptomoedas. O fundo tem como principais moedas o bitcoin e ethereum.

Para a inclusão de novos ativos, foram retiradas da carteira as ações de Banco ABC (ABCB4), Gerdau (GGBR4), Vale (VALE3), Weg (WEGE3), Totvz (TOTS3), Petrobras (PETR4) e Assaí (ASAI3). O motivo não foi mudança por fundamento ou perda de tendência nos preços, afirma Carone. “As mudanças que são recomendadas para este mês e virada de ano estão totalmente associadas à diversificação. Isso significa que passamos a ter alguns ativos com comportamento totalmente descorrelacionados ao nosso principal índice: o Ibovespa”. 

Além disso, Telefônica (VIVT3), Transmissão Paulista (TRPL4) e Taesa (TAEE11), com a expectativa de serem papéis defensivos, foram mantidos na lista recomendada pela NuInvest, enquanto Triunfo Participações (TPIS3), Unipar (UNIP6), Trisul (TRIS3) e Fras-le (FRAS3) são as novatas do portfólio, já que podem ter um comportamento mais agressivo.

Nesta edição do programa, o analista Hugo Carone também responde à perguntas do público sobre reinvestir ou não dividendos; se vale a pena seguir a carteira à risco, mesmo se houver prejuízo na venda das posições, e se a indicação de compra deve levar em conta o número de ações ou o financeiro.

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