SÃO PAULO (Reuters) -A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acertou um acordo de 3,2 milhões de reais com o diretor executivo da CSN Marcelo Cunha Ribeiro, para encerramento de processos relacionados a divulgações de informações da companhia entre os anos de 2021 e 2023.
A CVM afirmou que o acordo ocorreu antes de abertura de um “possível processo administrativo sancionador”.
A CSN anunciou em meados do mês passado que seu conselho de administração elegeu Antonio Rabello para o posto de diretor executivo de finanças no lugar de Ribeiro, que permaneceu como diretor executivo e que “após um período de transição” vai liderar uma “nova estrutura a ser criada pelos acionistas controladores da CSN”.
Segundo dados da CVM, o acordo com Ribeiro é o maior já aprovado pela autarquia envolvendo diretor de relações com investidores de companhia aberta.
Atrás dele, está o acordo de 2,4 milhões da executiva Camille Loyo Faria, da Americanas, também aprovado neste ano.
Na sequência aparecem os acordos de Roberto Bernardes Monteiro (Prio, 2023, 1,2 milhão de reais), Flavio de Capua (Tecnisa, 2021, 1,12 milhão), David Salama (CSN, 2020, 1,08 milhão) e Marina Gelman (Ânima, 2023, 1,02 milhão).
(Por Alberto Alerigi Jr.Edição de Paula Arend Laier)
Veja também
- CBA vende participação na Alunorte para a Glencore por R$ 236,8 milhões
- BRF compra fábrica e passa a ser a primeira empresa de proteínas a produzir na China
- Argentina anuncia licitação para privatizar hidrovia Paraguai-Paraná
- Petrobras confirma plano de investir mais de R$ 635 bilhões entre 2025 e 2029
- Enel prepara plano de investimentos para buscar renovação de suas concessões no Brasil