Recentemente, os resultados do índice de preço ao consumidor americano (CPI, na sigla em inglês), vieram muito acima das expectativas, mostrando um avanço de 4,2% na comparação anual. Era esperado que a taxa ficasse em torno dos 3,6%.
Agora, o mercado teme que essa pressão inflacionária seja forte o suficiente para mudar a trajetória da política econômica americana, fazendo com que o Fed reduza estímulos como a compra de títulos públicos.
E somado a isso, teve também a ata do Fomc – que equivale ao nosso Copom – e o resumo dessa ata é que já começou a ser discutido formas de reduzir os estímulos econômicos que o governo vem fazendo.
Ou seja: a questão é que se a inflação subir demais por lá, os juros também aumentam. E isso é ruim, principalmente para os países emergentes. E com uma inflação acima do esperado, mesmo que nos Estados Unidos, é necessário que os brasileiros protejam o bolso.
E uma das maneiras de os investidores se protegerem é dolarizando parte da carteira de investimentos. Com a alta da inflação americana, o real pode ficar ainda mais desvalorizado do que já está.
O problema é que, se aumentar demais a inflação nos Estados Unidos, até o dólar pode ser afetado. E para se proteger deste efeito, outro ativo interessante recomendado por analistas é o ouro.
No Cafeína desta segunda-feira (31), Samy Dana e Dony De Nuccio analisam o cenário internacional e trazem a análise de Murilo Breder sobre quais ativos são mais interessantes para se proteger da inflação americana.
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