A Klabin (KLBN3) teve lucro líquido de R$ 1,26 bilhão, alta de 44% sobre o desempenho de um ano antes, apesar de queda no volume vendido do período, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (3).
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 1,94 bilhão, expansão anual de 13%.
Analistas, em média, esperavam lucro de R$ 698 milhões para a Klabin nos três primeiros meses do ano, com Ebitda de R$ 1,81 bilhão, segundo dados da Refinitiv.
A companhia, maior produtora de embalagens de papel do Brasil e grande produtora de celulose, vendeu 2% menos no primeiro trimestre ante o desempenho de janeiro a março de 2022, num total de 881 mil toneladas. Mas a receita líquida subiu 9%, a 4,83 bilhões de reais.
“Os reajustes de preços realizados ao longo dos últimos trimestres mais do que compensaram o menor volume de vendas e a valorização do real em relação ao dólar que impacta as exportações”, afirmou o Klabin no balanço.
O custo caixa de produção de celulose no primeiro trimestre foi de R$ 1.355 por tonelada, crescimento de 5% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, pressionada por maior uso de madeira de terceiros.
A Klabin encerrou março com uma alavancagem de 2,6 vezes em reais e dólares ante 2,4 vezes em reais e 2,7 vezes em dólares ao final do primeiro trimestre do ano passado.
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