Morning Call: ambiente político mais amistoso pode favorecer o IBOV na semana

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e uma breve análise do índice Bovespa.

Destaques:

Após as altas de ontem, os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias operam mistas, à espera de avanços na negociação do novo pacote de estímulos nos EUA, para combater os efeitos da covid na economia; A Democrata e presidente da Câmara, Nancy Pelosi, deve se reunir hoje com o secretário do Tesouro para dar continuidade nas negociações;
Na Europa, Christine Lagarde, Presidente do Banco Central Europeu, disse que o banco está disposto a injetar novos estímulos monetários na zona do euro; Alemanha: encomendas à indústria subiram 4,5% em agosto ante julho, superando de longe a projeção (+2,5%);
Há instantes, o S&P 500 caia 0,2%; Frankfurt (+0,14%); Londres (-0,08%); Paris (+0,34%); Mais cedo, na Ásia, com feriado na China; Nikkei (+0,52%); Hong Kong (+0,90%).

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Cenário global e bolsa brasileira na semana passada:

As bolsas em Nova York fecharam em alta firme ontem, impulsionadas por ações do setor de energia, com a escalada do petróleo, e após o presidente Donald Trump publicar no Twitter que sairia do hospital ontem mesmo; Também reforçou o viés positivo, a expectativa de um acordo entre democratas e republicanos sobre o pacote de ajuda para combater o efeitos da covid na economia;
No Brasil, finalmente, houve uma pausa nos atritos políticos em jantar organizado por parlamentares para reaproximar o ministro Paulo Guedes e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, movimento bem visto pelo mercado, já que o ambiente de paz entre os dois favorece a agenda de reformas; Para completar o ambiente mais amistoso, o relator da PEC emergencial, senador Márcio Bittar (MDB-AC), disse que o Renda Cidadã respeitará o teto dos gastos e que a proposta será apresentada na quarta-feira;
O Ibovespa fechou em alta de 2,21%, aos 96.089,19 pontos, mas com volume financeiro abaixo da média, de R$ 21,6 bilhões.

Análise Gráfica – IBOV:

No gráfico diário do Índice Bovespa, nesta semana o IBOV testará o suporte em torno de 93.000 pontos, que poderá consolidar a tendência atual de baixa até os 90.000 pontos; Ou tentar um repique se aproximando da máxima do dia 28 de setembro, aos 98.300 pontos, e no caminho encontrará como resistência as duas médias móveis (21 e 200 períodos);
A tendência de baixa vai se consolidando e alguns sinais já foram dados: I) Rompimento da linha de tendência de alta; II) Rompimento das médias móveis curta e longa; III) Perda de dois suportes; 100.000 e 95.000 pontos;