Na espera desses eventos, os mercados externos operam com cautela os ativos de risco, sem direção definida neste início de manhã, mas com viés positivo e fica uma sensação de que os investidores estão dando um voto de confiança aos bancos centrais, no que diz respeito a pressão inflacionária transitória e recuperação econômica.
Ásia: na China continental, índice Xangai Composto fechou em queda de 0,92%, aos 3.556,56 pontos; Tóquio, Nikkei subiu 0,96%, aos 29.441,30 pontos; Seul, Kospi ganhou 0,20%, para 3.258,63 pontos; em Hong Kong, Hang Seng recuou 0,71%, aos 28.638,53 pontos; Europa: índice Stoxx 600 opera em alta de 0,21%, aos 459,26 pontos; Bolsa de Frankfurt sobe 0,55%, Londres +0,26%, Paris +0,43% e Madri -0,59%; NY/Pré-mercado: futuro do Dow Jones cai 0,03%, do S&P 500 +0,04% e do Nasdaq +0,07%; Petróleo: Brent para agosto sobe 0,48%, cotado a US$ 73,21 o barril; WTI para julho valoriza 0,49%, a US$ 71,23 o barril; Ouro para agosto estável (+0,01%), cotado a US$ 1.866,15 a onça-troy.
Brasil: o mercado local também está à espera do Copom (Comitê de Política Monetária) amanhã, algumas horas depois do anúncio da decisão do Fed nos EUA. Os esforços do governo federal e estadual para antecipar a entrega de vacinas animam as expectativas da retomada econômica mais rápida, que deve ser considerada na decisão do Bancos Central (Copom) nesta quarta-feira. Porém, uma pequena parte do mercado já aposta em alta mais agressiva (1 ponto) da Selic amanhã, diante do fôlego da atividade e da piora nas expectativas de inflação em 2021 e 2022.
Ibovespa: mesmo com as bolsas de Wall Street e as grandes empresas da bolsa brasileira (blue chips) puxando para baixo, o Ibovespa fechou ontem em alta de +0,59%, aos 130.207,96 pontos com volume financeiro de R$ 31,4 bilhões. Na máxima do dia, o índice atingiu 131.083, mas a virada negativa dos bancos e das siderúrgicas jogaram contra. De olho na retomada, o IBC-Br abaixo do esperado (em abril subiu 0,44% ante março; consenso era de alta de 1,20% na margem) ficou para depois. Os bancos foram trocados por ações ligadas à reabertura econômica, com a antecipação do calendário de vacinação em SP. O IBOV segue em tendência de alta no curto e longo prazo e sem resistências pela frente ou sinais de possíveis correções.

Indicadores: |
Zona do euro/Eurostat: balança comercial de abril (6h) |
EUA/Deptº. do Comércio: vendas no varejo em maio (9h30) |
EUA/Deptº do Trabalho: PPI de maio (9h30) |
EUA/Fed: produção industrial de maio (10h15) |
EUA/API: |
EUA/NAHB: índice de confiança das construtoras de junho (11h) |
Tesouro faz leilão de NTN-B (11h) |
BC faz leilão de até 15 mil contratos de swap (US$ 750 milhões), em rolagem (11h30) |
Rússia/GSK: PIB final do 1TRI (13h) |
China/NBS: vendas no varejo, produção industrial e investimentos em ativos fixos de maio (23h) |
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