Destaques:
- Hoje, os mercados vão repercutir as decisões de política monetária dos Bancos Centrais pelo mundo. No Japão, a taxa de juro foi mantida (-0,10%) e o Banco da Inglaterra manteve em 0,10%;
- Ontem, o Banco Central dos EUA (Fed) e o Copom aqui no Brasil, mantiveram suas taxas inalteradas. Porém, nos EUA, a sinalização de Trump para apoiar um novo pacote de estímulos pode animar os mercados;
- Sem novidades e com tom realidade dado pelo Fed ontem, os mercados abrem o dia em baixa: o S&P 500 futuro recua (-1,18%); Londres (-0,45%); Paris (-0,76%);
- As bolsas asiáticas se frustraram com a expectativa de que o Fed sinalizasse mais estímulos à economia americana e fecharam em baixa: Xangai (-0,41%); Hong Kong (-1,56%); Tóquio (-0,67%).
Cenário global e bolsa brasileira ontem:
- Ontem, a decisão do Fed de manter os juros entre 0% e 0,25%, até que os EUA recuperem o pleno emprego e alcancem a inflação de 2%, levou as bolsas em NY a atingirem o seu melhor momento durante o pregão, com o Nasdaq e o Ibovespa passando a operar no positivos;
- Durante a entrevista de Powell, no entanto, as bolsas devolveram os ganhos, quando o mesmo reforçou da necessidade de novos pacotes fiscais para estimular a recuperação da economia, o que está travado devido as eleições presidenciais de novembro;
- Segundo Powell, o ritmo da volta no pós-Covid está rápido agora, mas deve desacelerar. Só o Dow Jones fechou em alta (+0,13%); S&P 500 (-0,46%); Nasdaq (-1,25%);
- Aqui, os riscos fiscais voltaram a pesar no mercado interno, depois que Bolsonaro deu seu apoio ao relator do Orçamento para incluir em seu parecer um novo programa social, que se mal planejado, pode furar o teto dos gastos;
- O Ibovespa perdeu os 100 mil pontos, fechando em queda de 0,62%, aos 99.675,68 pontos, com volume financeiro abaixo da média, R$ 20,6 bilhões;
Análise Gráfica – IBOV:
- No gráfico diário do índice Bovespa, sem mudanças significativas em mais um pregão de volume abaixo da média. Até aqui, o IBOV repeitou a média móvel longa de 200 períodos (linha laranja), mas ainda precisa consolidar-se acima da média de 21 períodos (linha vermelha) para dar um viés mais positivo no curto prazo;
- A tendência ainda é lateral (congestão), porém levemente inclinada para baixo.
- Suporte: 97.750 (mínima de 11 de setembro)
- Resistência: 105.500 (máxima do dia 21 de julho)
Indicadores |
Brasil: |
IPC-S Capitais Q2 (FGV) |
EUA: |
Construções de casas novas |
Licenças de construções |
Pedidos de seguro-desemprego semanal (Departamento do Trabalho) |
Índice do setor de manufatura (Fed da Filadélfia) |
Europa: |
Reino Unido: Juros (BoE) |
Zona do Euro: Inflação (agosto) (IPC) |
Ásia: |
Japão: Juros (BoJ) |
* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.