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Finanças

Morning Call: cautela antes do último debate Trump x Biden

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e uma breve análise do índice Bovespa.

Destaques:

  • O destaque do dia é o debate presidencial nos EUA, onde Trump busca reduzir a vantagens que Biden tem nas pesquisas; os investidores ainda acompanham as tentativas para aprovar um pacote fiscal antes da eleição, em 3 de novembro, mas prevalece o ceticismo nesta altura do campeonato;
  • Os índices futuros de NY, as bolsas europeias e asiáticas recuam com a disputa política em torno do pacote fiscal americano, com segunda onda de covid, e antes do último debate Trump x Biden, às 22h;
  • Dow Jones futuro (-0,13%), S&P 500 (-0,14%), Nasdaq (-0,15%); Frankfurt (-0,23%), Londres (-0,14%) em dia de retomada de negociações com a União Europeia (Brexit) e Paris (-0,07%); Xangai (-0,38%), Tóquio (-0,70%), Seul (-0,67%), Hong Kong, exceção, subiu 0,13%.

Cenário global e bolsa brasileira ontem:

  • A Casa Branca disse que ofereceu US$ 1,9 trilhão, mas o líder republicano no Senado desaconselhou Donald Trump a fechar um acordo antes da eleição de 3 de novembro; o receio é com a oposição sob o pretexto de que o déficit orçamentário americano já está grande demais (US$ 3,3 trilhões no ano fiscal de 2020), e pode ser usado contra o presidente americano na corrida eleitoral;
  • O Ibovespa até se descolou por algum tempo de Wall Street, superou os 101 mil pontos, mas cedeu com imprevisibilidade do desfecho para as negociações americanas; além disso, o desentendimento do presidente com os governadores sobre a vacina chinesa, desanimou os investidores, por se tratar de uma disputa política e não uma decisão científica; 
  • O Ibovespa fechou estável (+0,01%), aos 100.552 pontos, com giro financeiro de R$ 24,4 bilhões.

Análise Gráfica – IBOV:

  • No gráfico diário, o índice Bovespa reverteu a tendência de queda para alta, no curto prazo, ao fechar acima dos 100 mil pontos e demonstra força, apesar de um clima no cenário global incerto e volátil;  
  • Se a bolsa brasileira for contaminada por movimentos externos, seria natural uma correção até a média móvel (97.000), nos próximos dias, antes de tentar buscar o níveis acima dos 100 mil pontos.
Indicadores
Brasil:
Índice de Confiança do Empresário do Comércio 
Reunião do Conselho Monetário Nacional (15h)
EUA:
Índice de Atividade Manufatureira (Fed)
Pedidos de seguro-desemprego semanal (Departamento do Trabalho)
Vendas de casas usadas
Balanço: American Airlines e Coca-Cola (antes da abertura)
Debate presidencial entre Donald Trump e Joe Biden (22h)
Europa:
Zona do Euro / Alemanha / Reino Unido: Índice de confiança do consumidor  

* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico. 

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