Cenário o global e bolsa de valores
Hoje no cenário externo, a falta de informações sobre a variante Ômicron da Covid-19 deixava os mercados voláteis, com os investidores também apostando em uma redução mais rápida de estímulos pelo Federal Reserve. Os investidores também ficam de olho em mais um dado do mercado de trabalho nos Estados Unidos – o auxílio-desemprego – será divulgado hoje, na véspera do payroll. Mesmo se vier abaixo das expectativas, não deve mudar o ritmo mais acelerado do tapering, antecipado por Powell esta semana. Além disso, a Ômicron já chegou nos EUA e pesou nas bolsas de Wall Street. Os receios com uma nova onda de pandemia podem, no entanto, influenciar a Opep+, que se reúne para decidir sobre a produção de petróleo.
As bolsas europeias recuam nesta quinta-feira, acompanhando perdas nos índices dos Estados Unidos ontem devido a temores sobre a variante Ômicron do coronavírus e a possibilidade de aumentos de juros mais cedo do que o esperado. O movimento marca uma forte correção dos ganhos de quarta-feira, quando uma recuperação nos setores expostos à pandemia desencadeou a melhor sessão do STOXX 600 em quase seis meses. O índice referencial de ações da Europa tem operado com muita volatilidade nos últimos dias em meio às incertezas sobre o quão contagiosa e grave é a nova variante e qual é a eficácia das vacinas atuais contra ela.
Futuros: Dow Jones (+0,91%), S&P 500 (+0,73%), Nasdaq (+0,42%); Petróleo: Brent a US$ 70,45 (+2,29%); WTI a US$ 66,98 (+1,41%); Ouro: -0,74%, a US$ 1.768,50 a onça-troy na Comex; Treasuries: T-Note de 10 anos a 1,44940 (de 1,40620); Londres (-0,68%) a 7.119 pontos; Frankfurt (-0,80%) a 15.348 pontos; Paris (-0,82%) a 6.825 pontos; Madrid (-0,94%) a 8.373 pontos; Índice Stoxx 600 (-1,10%) a 465,70 pontos.
Cenário no Brasil
Aqui, é dia de PIB do terceiro trimestre (9h), com estimativas em torno de zero. No mesmo horário, o Senado abre sessão para votar a MP do Auxílio Brasil e a PEC dos precatórios. O IBGE divulga os números sobre a atividade econômica às 9h, com expectativas em pesquisa da Reuters de estagnação na comparação com o segundo trimestre e de alta de 4,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Ainda na pauta, o ministro da Economia, Paulo Guedes, dá palestras às 14h15 em evento de concessões aeroportuárias e às 19h00 no 11º Seminário de Administração Pública do IDP.
Ibovespa
O Ibovespa caiu na quarta-feira e renovou o menor patamar de fechamento do ano, diante de desempenho negativo das bolsas norte-americanas após a confirmação do primeiro caso da nova variante Ômicron do coronavírus nos EUA e de novas declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. O IBOV caiu 1,12%, a 100.775 pontos, com volume financeiro de R$ 35,2 bilhões. O IBOV segue em uma tendência de baixa no longo prazo ao cruzar abaixo da média móvel de 200 períodos e formar topos e fundos descendentes, além disso, um movimento de queda no curto prazo já foi consolidado, após operar abaixo da média móvel curta (21 períodos) e romper o fundo formado no dia 20 de setembro aos 107.500 pontos. Qualquer movimento positivo neste momento será considerado um repique de alta, dentro da tendência principal de baixa, portanto é necessário mais tempo e mais confirmações para reverter esta tendência.
Indicadores econômicos e eventos |
Opep+ se reúne para decidir produção |
Biden anuncia plano estratégico para conter Ômicron |
Yellen e presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, participam de evento |
Fenabrave divulga as vendas de veículos em novembro |
STF retoma julgamento do novo marco legal do saneamento |
IPC-Fipe de novembro (5h) |
Zona do euro: taxa de desemprego de outubro (7h) |
Zona do euro: PPI de outubro (7h) |
Senado abre sessão para votar PEC dos precatórios e MP do Auxílio Brasil (9h) |
IBGE: PIB/3TRI tem estimativa em torno de zero (9h) |
EUA: Pedidos de auxílio-desemprego (10h30) |