As bolsas europeias recuam nesta quinta-feira, acompanhando perdas nos índices dos Estados Unidos ontem devido a temores sobre a variante Ômicron do coronavírus e a possibilidade de aumentos de juros mais cedo do que o esperado. O movimento marca uma forte correção dos ganhos de quarta-feira, quando uma recuperação nos setores expostos à pandemia desencadeou a melhor sessão do STOXX 600 em quase seis meses. O índice referencial de ações da Europa tem operado com muita volatilidade nos últimos dias em meio às incertezas sobre o quão contagiosa e grave é a nova variante e qual é a eficácia das vacinas atuais contra ela.
Futuros: Dow Jones (+0,91%), S&P 500 (+0,73%), Nasdaq (+0,42%); Petróleo: Brent a US$ 70,45 (+2,29%); WTI a US$ 66,98 (+1,41%); Ouro: -0,74%, a US$ 1.768,50 a onça-troy na Comex; Treasuries: T-Note de 10 anos a 1,44940 (de 1,40620); Londres (-0,68%) a 7.119 pontos; Frankfurt (-0,80%) a 15.348 pontos; Paris (-0,82%) a 6.825 pontos; Madrid (-0,94%) a 8.373 pontos; Índice Stoxx 600 (-1,10%) a 465,70 pontos.
Cenário no Brasil
Aqui, é dia de PIB do terceiro trimestre (9h), com estimativas em torno de zero. No mesmo horário, o Senado abre sessão para votar a MP do Auxílio Brasil e a PEC dos precatórios. O IBGE divulga os números sobre a atividade econômica às 9h, com expectativas em pesquisa da Reuters de estagnação na comparação com o segundo trimestre e de alta de 4,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Ainda na pauta, o ministro da Economia, Paulo Guedes, dá palestras às 14h15 em evento de concessões aeroportuárias e às 19h00 no 11º Seminário de Administração Pública do IDP.
Ibovespa
O Ibovespa caiu na quarta-feira e renovou o menor patamar de fechamento do ano, diante de desempenho negativo das bolsas norte-americanas após a confirmação do primeiro caso da nova variante Ômicron do coronavírus nos EUA e de novas declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. O IBOV caiu 1,12%, a 100.775 pontos, com volume financeiro de R$ 35,2 bilhões. O IBOV segue em uma tendência de baixa no longo prazo ao cruzar abaixo da média móvel de 200 períodos e formar topos e fundos descendentes, além disso, um movimento de queda no curto prazo já foi consolidado, após operar abaixo da média móvel curta (21 períodos) e romper o fundo formado no dia 20 de setembro aos 107.500 pontos. Qualquer movimento positivo neste momento será considerado um repique de alta, dentro da tendência principal de baixa, portanto é necessário mais tempo e mais confirmações para reverter esta tendência.
Indicadores econômicos e eventos |
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Zona do euro: PPI de outubro (7h) |
Senado abre sessão para votar PEC dos precatórios e MP do Auxílio Brasil (9h) |
IBGE: PIB/3TRI tem estimativa em torno de zero (9h) |
EUA: Pedidos de auxílio-desemprego (10h30) |