Cenário Global e de Bolsa de Valores
As ações da China fecharam em alta nesta terça-feira, com as esperanças de alívio nas restrições em algumas áreas devido à Covid-19 ajudando os setores de turismo e bens de consumo, enquanto as expectativas de suporte para a economia melhoraram o sentimento.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 1,95%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 1,46%.
Na Europa, as ações caíam nesta terça-feira para seus menores patamares em quase uma semana, com o Deutsche Bank e o Commerzbank despencando após uma grande venda de participações, enquanto investidores aguardavam dados de inflação nos Estados Unidos que podem estimular apostas de aumentos maiores na taxa de juros norte-americana.
Nesta terça-feira, os EUA estão com o foco voltado para dados de inflação, que podem mostrar a maior alta anual dos preços ao consumidor em 40 anos, para março. Os rendimentos dos Treasuries de dez anos atingiram novas máximas, acima de 2,80%. Este nível não era visto desde o fim de 2018, o que pesou demasiadamente sobre o nervosismo de que uma política monetária agressiva pelo Fed possa prejudicar o crescimento econômico.
Na abertura, Londres operava em queda de -0,48%; Frankfurt, -0,85%; Paris, -0,59% e Madrid, +0,11%. Já os futuros americanos: Dow Jones (+0,09%), S&P 500 (+0,10%), Nasdaq (+0,24%); Petróleo: Brent a USD 102,87 (+4,46%); WTI a USD 98,19 (+4,05%); Ouro: +0,35%; USD 1.955,00 a onça-troy.
Cenário no Brasil e Ibovespa
No Brasil, Guedes participa a partir das 11h da abertura do evento organizado pela Receita Federal e OCDE. No dia anterior, ele afirmou que em eventual reeleição do presidente Jair Bolsonaro o programa do atual governo será aprofundado, citando ações que ficaram travadas ou foram derrubadas durante a atual gestão.
O dólar fechou abaixo de 4,70 reais, seguindo um alívio que beneficiou outras moedas emergentes, antes da divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos.
O principal índice da bolsa brasileira fechou na mínima da sessão, diante da aversão ao risco em Wall Street pela alta dos rendimentos de títulos do governo norte-americano e em meio à preocupação com inflação no Brasil e nos Estados Unidos.
O Ibovespa retraiu 1,16%, a 116.952,85 pontos, com pressões negativas de B3, Vale e Petrobras. O índice marcou a quinta queda em seis pregões. O volume financeiro foi de R$ 21,9 bilhões, o menor em cinco pregões.
Do ponto de vista técnico de longo prazo, nestas duas últimas semanas o IBOV está se aproximando das médias (9 e 21 períodos), o que confirma o movimento de correção após longo distanciamento destas médias. Se o principal índice da B3 encerrar a semana acima dos 116.000 pontos, fornece sinais de uma possível retomada até o topo histórico.
Vale lembrar que no curto prazo ainda existem pontos de resistência em: 121.600, 126.600 e 129.600 pontos. Os pontos de resistência são barreiras onde o preço encontra pressão vendedora com mais intensidade e isso pode impedir ou dificultar a ultrapassagem dos preços por essas regiões, por isso são chamados de resistência.
Indicadores econômicos e eventos
BRA
09:00 – Crescimento do Setor de Serviços (Mensal) (Fev)
14:30 – Fluxo Cambial Estrangeiro
EUA
09:30 – IPC-núcleo (Mensal) (Mar)
13:00 – Perspectiva Energética de Curto Prazo da EIA
