Morning Call: Ibovespa segue forte para fechar a terceira semana de alta

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e uma breve análise do índice Bovespa.

Destaques:

No dia após o último debate presidencial nos EUA, no qual a pesquisa da CNN diz que Biden venceu, as bolsas americanas e europeias operam majoritariamente em alta; o presidente americano adotou uma postura menos agressiva na tentativa de estreitar a vantagem de Biden nas pesquisas e atrair parte dos 8% de indecisos;
Não há estresse em Wall Street, onde os investidores já apostam no democrata e em um novo pacote de estímulos fiscais mais robusto; o S&P 500 futuro sobe 0,30%; na Europa, os mercados se animam com os dados acima das expectativas em relação a atividade da indústria na Alemanha e na própria Zona do Euro; há instantes, Frankfurt (+1,20%), Londres (+1,68%), Paris (+1,55%);
Mais cedo, sem os resultados dos PMIs europeus, as bolsas asiáticas fecharam mistas com foco no impasse do pacote fiscal americano, que segue no radar, e segunda onda da covid; Xangai (-1,04%), Tóquio (+0,18%), Hong Kong (+0,54%) e Seul (+0,24%).

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Cenário global e bolsa brasileira ontem:

Enquanto a novela sem fim do novo pacote fiscal americano não é definido; as bolsas americanas reagiram positivamente com alguns dados econômicos, mas nada de surpreendente;
A venda de moradias usadas subiu 9,4% em setembro ante agosto e os pedidos de seguro-desemprego caíram 55 mil na semana, para 787 mil, melhor do que o esperado (875 mil);
No Brasil, o investidor está de olho nos resultados corporativos, principalmente dos bancos, aproveitando a trégua política e a aparente disposição do Congresso de pôr os projetos pendentes para votação na próxima semana;
O Ibovespa fechou em alta de 1,36%, aos 101.917,73 pontos, com giro financeiro acima da média dos últimos dias (R$ 28,1 bilhões).

Análise Gráfica – IBOV:

No gráfico diário, o Ibovespa definitivamente retomou a tendência de alta, no curto prazo, e fez mais um forte pregão com bom volume, que demonstra força e disposição para seguir adiante;
Se a bolsa brasileira for contaminada por movimentos externos ou até mesmo ruídos políticos no Brasil, seria natural uma correção até 97.700, porém sem comprometer a tendência atual.