Ásia e Europa começam a semana otimistas
Os mercados asiáticos se animam na segunda feira pela falta de novos casos de Covid na China, que decidiu que escolas retornassem às aulas presenciais enquanto outros setores da economia devem retornar aos poucos após divulgar que não houve novos casos de Covid pela primeira vez em dois meses. No encerramento do pregão, as bolsas registravam alta com Japão: +1,43%, Shanghai: +0,88%, Hang Seng:+2,35%, Índia: +0,85%, Taiwan: +1,60% e Coréia do Sul: +1,49%.
Impulsionadas pelo otimismo no mercado asiático, as bolsas da Europa seguem o mesmo rumo enquanto acompanham a reunião de líderes do G7 na Alemanha. O grupo formado pelas 7 maiores economias mundiais pretendem banir as importações de ouro da Rússia que é atualmente o terceiro maior produtor da commodity. As bolsas operam positivas com Alemanha: +0,75%, Reino Unido: +0,71%, França: +0,07%, Espanha: +0,03% e o índice Euro Stoxx: +0,66%.
Os pré mercados dos EUA apontam alta com Nasdaq: +0,56%, S&P 500: +0,43% e Dow Jones: +0,34%. As commodities seguem sem grandes variações no começo da segunda feira com Ouro: +0,36%, Petróleo Brent: +0,47% e Minério de Ferro: +2,08%.
IBOV perde os 100 mil pontos com inflação e risco fiscal
A prévia da Inflação e o ruído político ficam no radar dos investidores uma vez que um novo relatório deve ser entregue ao Senado pelo relatórios da PEC dos combustíveis, Fernando bezerra (MDB-PE) para que seja criado um vale diesel de R$ 1.000 para a classe de caminhoneiros pode pressionar os gastos públicos assim como a intenção do aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600. A extensão do auxílio deve custar até R$ 21,6 bilhões aos cofres públicos.
Demorou mas o IBOV veio fechar abaixo dos 100 mil pontos, mesmo que ele recupere essa região novamente no pregão de hoje, ainda seria necessário a superação e o fechamento acima dos 101 mil pontos (MME9). Se a média continuar servindo de barreira para os preços, a realização pode acelerar em busca dos 95 / 90 mil pontos. A média que trabalhava bem distante dos preços por conta da velocidade da realização das últimas semanas, já não ficou tão distante da máxima do último pregão.
Bitcoin
Após o Bitcoin ter atingido a faixa dos 20 mil dólares, a queda deu uma pausa e muita briga ocorre na região. Essa faixa é a mesma da última forte alta que o criptoativo teve até seu fim em dezembro de 2017. Tecnicamente essa seria uma região de suporte, onde poderia aumentar o número de interessados em comprar o ativo se comparado aos que vinham realizando posição. O lado negativo seria que a perda dessa faixa de preço abriria espaço para a próximo realização, que seria em busca dos 10 mil dólares.
SLCE3
A pressão vendedora no ativo foi bem forte nos últimos pregões e o preço ja chega em uma primeira faixa muito importante e que poderia entrar compradores. Se não sustentar nesta região dos 44 reais, o próximo nível que o mercado deve ficar de olho seria na linha de tendencia de alta sinalizada em laranja no gráfico que para este pregão estaria em torno dos 40 / 39. A pior correção que poderia ocorrer seria a de um alargamento, formação essa que levaria os preços no mínimo a faixa dos 32.
Indicadores econômicos e eventos
05:00 | BRA | IPC FIPE: Alta de 0,13% com alta em relação ao 0,04% anterior. |
11:00 | BRA | Reunião do conselho da Petro sobre indicação de Paes de Andrade |
11:00 | EUA | Vendas pendentes de imóveis em maio |
15:30 | EUR | Discurso de Christine Lagarde, Presidente do BCE |
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