Destaques:
- Hoje, os índices futuros de Nova York tentam se recuperar, após o banho de água fria, ontem, com decisão de Trump de interromper negociações do pacote fiscal até o final da eleição presidencial nos EUA;
- As bolsas europeias operam em baixa, precificando a frustração com pacote fiscal americano e dados negativos da maior economia da zona do euro; A produção industrial alemã teve um recuo 0,2% em agosto ante julho, contrariando a projeção de alta de 1,5%;
- Há instantes, o S&P 500 futuro subia em torno de 0,45%; Frankfurt (-0,40%); Londres (-0,20%); Paris (-0,22%);
- Mais cedo, na Ásia; Nikkei (-0,05%); Hong Kong (+1,07%); Seul (+0,89%); mercado chinês seguiu fechado com feriado local.
Cenário global e bolsa brasileira na semana passada:
- Mal saiu do hospital, e o presidente americano, Donald Trump, fez um estrago considerável nas bolsas ontem através do Twitter. Disse que rejeitou a proposta da democrata Nancy Pelosi, que teria intenção de usar os recursos para outros fins, que não o combate ao coronavírus e determinou aos republicanos que paralisassem as negociações, porque, “após eleito”, seu partido vai aprovar o pacote. Foi um balde de água no mercado, quando os índices vinham em recuperação, na esperança de um acordo;
- Aqui, pesou de novo o atraso no cronograma das reformas. O relator da PEC Emergencial, Márcio Bittar, adiou para a próxima semana a entrega de sua proposta, que inclui o Renda Cidadã e o Pacto Federativo;
- O Ibovespa fechou em queda de 0,49%, aos 95.615,03 pontos, com giro financeiro de R$ 26,7 bilhões.
Análise Gráfica – IBOV:
- No gráfico diário do Índice Bovespa, nesta semana o IBOV testará o suporte em torno de 93.000 pontos, que poderá consolidar a tendência atual de baixa até os 90.000 pontos; Ou tentar um repique se aproximando da máxima do dia 28 de setembro, aos 98.300 pontos, e no caminho encontrará como resistência as duas médias móveis (21 e 200 períodos);
- A tendência de baixa vai se consolidando e alguns sinais já foram dados: I) Rompimento da linha de tendência de alta; II) Rompimento das médias móveis curta e longa; III) Perda de dois suportes; 100.000 e 95.000 pontos;
- Suporte: 93.400 (mínima de 29 de setembro)
- Resistência: 98.000 (média móvel de 21 períodos)
Indicadores |
Brasil: |
Fluxo cambial semanal |
IGP-DI (FGV) |
Produção de veículos (Anfavea) |
EUA: |
Ata da última reunião do Fomc (Fed) |
Estoques de petróleo (DoE) |
Índice de pedidos de hipotecas |
Relatório de perspectivas econômicas globais (FMI) |
Europa: |
Alemanha: Produção Industrial |
Ásia: |
China: PMI de Seviços |
* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.