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Finanças

Morning Call: momento decisivo para o Ibovespa

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e uma breve análise do índice Bovespa.

Destaques:

  • Os mercados amanhecem em queda, ainda refletindo o impasse no acordo do pacote de estímulos nos EUA, além de indicadores econômicos abaixo das expectativas na China;  
  • A produção industrial da China subiu 4,8% em julho, pouco abaixo da expectativa (+5%) e as vendas no varejo chinês, recuaram 1,1% em julho;
  • Há instantes, o S&P500 futuro recuava em torno de 0,23% e o índice europeu Stoxx 600 (-1,31%);
  • Mais cedo, nas bolsas asiáticas, a decepção com os dados de indústria e varejo chinês não foram suficientes para derrubar Xangai (+1,19%); Hong Kong (-0,19%) e no Japão, o Nikke subiu 0,17%.

Cenário global e bolsa brasileira:

  • Ontem, as bolsas fecharam majoritariamente em queda, de Nova York a Europa, com o mercado impaciente em relação ao desentendimento entre republicanos e democratas sobre no novo pacote de ajuda contra o coronavírus;
  • Nem mesmo os resultados dos pedidos de auxílio-desemprego semanal nos EUA, que caíram abaixo de 1 milhão pela primeira vez desde março (963 mil), foram suficientes para animar os investidores;
  • No Brasil, apesar de balanços corporativos favoráveis, pesou o clima político em torno da situação fiscal; o Ibovespa fechou em queda de 1,62%, aos 100.460,60 pontos, com giro financeiro de R$ 25 bilhões.

Análise Gráfica – IBOV:

  • No gráfico diário do índice Bovespa, conforme comentamos durante toda a semana, o IBOV se aproximou do suporte de 100 mil pontos, fechando abaixo das médias móveis curtas (9 e 21 períodos);
  • Portanto, o viés de curto prazo volta a ficar negativo e o rompimento abaixo deste nível poderá por o índice numa tendência de baixa. Porém, ainda não é possível estimar se será um movimento de correção para depois retomar a tendência principal de alta, ou se será uma reversão definitiva para baixo;
  • Nada está definido, é uma fase observação, atenção e paciência.
  • Suporte: 100.000 (miníma de 4 de agosto)
  • Resistência: 105.500 (máxima do dia 21 de julho)
Indicadores:
Brasil:
IBC-Br (junho) (Banco Central)
IGP-10 (agosto) (FGV)
PNAD Contínua Trimestral (IBGE)
Divulgação de balanço: Cogna (antes da abertura); Cemig (após o fechamento) 
EUA:
Confiança do Consumidor preliminar (agosto) (Universidade de Michigan)
Produção Industrial (julho)
Vendas no Varejo (julho)
Baker Hughes: poços de petróleo em atividade
Europa:
Zona do Euro: PIB 

* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico. 

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