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Finanças

Morning Call: Super Quarta, mercado aguarda Fed e COPOM

Os principais fatos que podem impactar os mercados e uma breve análise do nosso índice Bovespa.

Investidores deixam ações diante de pior perspectiva de crescimento desde 2008
Ilustração com várias notas 26/01/2011. REUTERS/Kacper Pempel/Files

Cenário Global e de Bolsa de Valores

Mercado Asiático

As ações de Hong Kong saltaram 9% nesta quarta-feira e registraram o melhor dia desde 2008 depois que as autoridades da China asseguraram aos mercados que haverá estabilidade e suporte. O vice-primeiro-ministro da China, Liu He, disse que o país dará suporte à economia chinesa e será cauteloso com medidas para os mercados de capital.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 4,32%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 3,48%.

Mercado Europeu

O mercado acionário europeu avançou para perto de máximas em duas semanas nesta quarta-feira, depois que a China prometeu adotar mais medidas de estímulo para impulsionar a economia, enquanto as expectativas de avanço nas negociações de paz entre Ucrânia e Rússia mantinham o bom humor.

As principais bolsas europeias amanheceram em alta nesta quarta-feira: o FTSE em Londres +1,02%, o DAX na Alemanha em +2,92%, a IBEX de Madri opera em +1,84% e a CAC de Paris opera também em alta de 3,07%.

Mercado Norte Americano

Na maior economia do mundo, o Federal Reserve deve aumentar os juros básicos pela primeira vez em três anos, com a grande maioria nos mercados apostando num ajuste de 0,25 ponto percentual. A inflação norte-americana acelerou para uma máxima em 40 anos em fevereiro, leitura que nem contemplou totalmente os efeitos da guerra na Ucrânia, que estava prestes a completar sua terceira semana.

Futuros: Dow Jones (+1,01%), S&P 500 (+1,17%); Petróleo: Brent (-0,06%), WTI (-0,20%); Ouro (-0,31%).

Cenário no Brasil

Por aqui, há forte expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) elevará a taxa Selic em 1 ponto percentual, a 11,75% ao ano, embora alguns apostem num movimento mais agressivo em meio ao salto nos preços internacionais do petróleo e outras commodities, que devem pressionar as próximas leituras de inflação domésticas

Ibovespa

O IBOV cedeu 0,88% nesta terça- feira, aos 108.959 pontos, menor fechamento desde 24 de janeiro. O volume financeiro foi de 30,5 bilhões de reais.
A pressão vendedora sobre as ações ligadas commodities derrubou pelo quarto pregão seguido o principal índice da bolsa brasileira, revertendo assim, quase 50% do movimento altista dos dois primeiros meses deste ano.

Para o longo e curto prazos, a visão gráfica está convergindo para a mesma região de suporte, aos 101.000 pontos. Em ambos períodos houveram rompimentos das médias mais longas e o IBOV passou a negociar abaixo dessas regiões. Pelo princípio da bipolaridade estas médias passam a atuar como regiões de resistência e não mais como suporte de preços. Se o encerramento desta semana se der acima dos 11.640 pontos, há uma perspectiva de alta para as próximas semanas, caso contrário, mantém-se a visão descrita acima.

Indicadores econômicos e eventos
BRA

08:00 – IGP-10 – Índice de Inflação (Mensal) (Mar)
18:00 – Decisão da Taxa de Juros Selic

EUA
09:30 – Núcleo de Vendas no Varejo (Mensal) (Fev)
08:30 – Vendas no Varejo (Mensal) (Fev)
11:30 – Estoques de Petróleo Bruto
15:00 – Projeções Econômicas FOMC
15:00 – Declaração do FOMC
15:00 – Taxa-alvo de Fundos Fed
15:30 – Coletiva de Imprensa FOMC

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