As carteiras de investimentos das mulheres têm desempenho melhor que as dos homens. É o que indicam estudos compilados pelo site “The Motley Fool”, que reuniu pesquisas sobre mulheres e investimentos realizadas nos últimos 20 anos.
De acordo com um levantamento feito em 2017 pela a Fidelity, as carteiras das mulheres tiveram um desempenho melhor do que as dos homens em 40 pontos base, ou 0,4%. Além disso, 43% fundos mútuos administrados por mulheres superaram os concorrentes em 2020, em comparação a apenas 41% daqueles administrados por homens, de acordo com o Goldman Sachs.
O “The Motley Fool” reuniu ainda pesquisas sobre o perfil das mulheres enquanto investidoras. Os dados apontam que, apesar de terem desempenhos melhores, elas são menos confiantes que os homens.
Um estudo da Merrill Lynch e Age Wave descobriu que apenas 52% das mulheres dizem que se sentem confiantes para gerenciar seus investimentos, em comparação com 68% dos homens.
Já a Fidelity relata que apenas 9% delas se consideram melhores investidoras do que os homens. Os dados da FINRA corroboram essa diferença, com 71% dos homens avaliando ter um alto nível de conhecimento de investimento, em comparação com 54% das mulheres. Outro dado da pesquisa mostra que 49% dos homens se sentem confortáveis para tomar decisões de investimento, em comparação com apenas 34% das mulheres.
Mais disciplina
Ainda citando uma pesquisa da Fidelity de 2017, o “The Motley Fool” destaca que as mulheres economizaram uma média de 9% de seus salários anuais, em comparação com uma média de 8,6% dos homens. Já um levantamento da Vanguard relata que mulheres em todos os níveis de renda têm taxas de participação em planos de aposentadoria mais altas do que os homens.
Além disso, a Robo-consultora Betterment descobriu que as mulheres mudam sua alocação de ativos com 20% menos frequência do que os homens em seus portfólios.
Outro dado é que os homens acessam suas carteiras de investimento quase cinco vezes por semana, em média, enquanto as mulheres fazem isso menos de três vezes por semana. A Vanguard também mostra que as mulheres negociam com 40% menos frequência do que os homens.