O setor de geração é onde a energia é produzida, e a principal forma de se produzir energia no Brasil é com as hidrelétricas, que usam carvão ou gás, e fontes mais renováveis, como eólica e solar.
As empresas do setor de geração estão mais expostas a fatores imprevisíveis, como o clima. Uma das principais companhias do setor é a Engie (EGIE3), a maior geradora privada de energia do país.
Já o setor de transmissão é o responsável por levar a energia das usinas, do setor de geração, para as distribuidoras, que entregam energia nas casas, comércios e indústrias. Este é o setor mais rentável de todos, e um exemplo de companhia que opera é a Taesa (TAEE11).
E por fim, o setor de distribuição, que é o responsável por pegar a energia nas subestações e levar até o consumidor final. Este é o mais arriscado e complicado para os investidores, pois as empresas têm um alto custo de manutenção e estão sujeitas à inadimplência dos consumidores e ao furto de energia, além de ter as tarifas regulamentadas pelo governo – que nem sempre respeitam os contratos. Um dos principais exemplos do setor é a Equatorial Energia, cujo ticker de negociação na bolsa de valores é o EQTL3. A empresa é conhecida no mercado por comprar empresas de distribuição complicadas, com péssimos indicadores, e conseguir realizar um grande turnaround.
No Cafeína de hoje, Samy Dana e Dony De Nuccio analisam as ações das três companhias e quanto pagam e dividendos aos seus acionistas.
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