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Tecnologia do Ethereum ganha espaço no Google

Google Cloud vai integrar nós da rede Ethereum para integrar, tornar mais ágil e facilitar o desenvolvimento de aplicações Web 3.

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ARTIGO*

De crítico à amante das criptomoedas, o Google (GOGL34) deu mais um passo em direção ao mercado de ativos digitais com o lançamento do “Blockchain Node Engine”, serviço de hospedagem de nodes de blockchain para desenvolver aplicações Web 3.

Conforme o anúncio divulgado no dia 27 de outubro, o serviço funcionará através do Google Cloud e vai integrar os nodes da ethereum (ETH) para aumentar a confiabilidade do seu sistema e facilitar o gerenciamento de transações por meio dos smart contracts, os contratos digitais programáveis e auto-executáveis. 

Google Cloud contará com o produto “Blockchain Node Engine”, integrando nodes da rede Ethereum. (Imagem: Reprodução/Anúncio Oficial no blog Google Cloud)

O Blockchain Node Engine vem para simplificar o processo de configurar um novo node de rede, bem como as complicações de operá-lo em um hardware próprio. Sendo assim, a criação de um nó através do Google Cloud pode acontecer com apenas uma operação. 

Traduzindo para bom português, isso quer dizer que os nós do ethereum hospedados no Google Cloud serão usados para registrar e validar dados, podendo acelerar o processo de criação de um nó no blockchain, bem como facilitar a gestão de todo o sistema.

Além disso, seu serviço também contará com um grande segurança firewall, permitindo que somente máquinas e usuários tidos como confiáveis possam se comunicar com os terminais de um cliente, pois restringe o acesso ao nó criado pelo serviço de armazenamento de dados em nuvem.

Afinal, o que é um ‘nó de blockchain’?

Nodes (“nós”, em tradução livre) são “pontos” essenciais do blockchain, em que uma mensagem pode ser criada, recebida ou transmitida. Tecnicamente, refere-se aos usuários que baixaram todo software da criptomoeda, aplicando suas regras de consenso para garantir a honestidade da rede.

Pode parecer confuso, mas se esforçar para compreender, no mínimo, a função dos “nodes de rede” é indispensável, pois se (e somente se) a maioria dos nodes disser que uma transação é válida, ela será gravada em um bloco do blockchain.

Em termos didáticos, tais “nodes de rede” nada mais são do que computadores que armazenam dados de blockchain, e toda a comunicação (transações) passa por eles.

A “mágica” de tudo é notar que, por serem “pontos” globalmente distribuídos e deve haver consenso antes que um dado seja permanentemente gravado, eles tornam praticamente impossível existir fraude dentro do blockchain.

Google sabe que blockchain, criptos e Web 3 vieram para ficar

A novidade do Google Cloud com os nodes do blockchain ethereum é só mais uma prova de que a “mãe da internet” sabe de todo potencial das criptomoedas.

Para se ter uma ideia de tamanha convicção, além de ter anunciado recentemente que o mesmo Google Cloud vai permitir pagamentos com criptos em 2023, a Alphabet, controladora do Google, investiu mais de US$ 1,5 bilhão em empresas de blockchain somente entre setembro de 2021 e junho de 2022.

Por fim, as iniciativas do Google em relação a Web 3 mostram que a gigante não quer perder espaço no mercado, visto que seus novos produtos e investimentos tendem a atrair novas empresas e usuários para em um mercado de rápido crescimento.

Mayara é co-autora do livro “Trends – Mkt na Era Digital”, publicado pela editora Gente. Multidisciplinar, apaixonada por tecnologia, inovação, negócios e comportamento humano.

*As informações, análises e opiniões contidas neste artigo são de inteira responsabilidade do autor e não do InvestNews.

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