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5 fatos para hoje: EUA dobram aposta para barrar Huawei; CoronaVac no Brasil

O governo federal agora mostra interesse pela vacina que inicialmente sairia apenas para São Paulo.

vacina

1 – EUA prometem financiar investimento em teles para Brasil barrar 5G chinesa

Numa ofensiva para impedir a presença da empresa chinesa Huawei no 5G no Brasil, os Estados Unidos propuseram financiar “qualquer investimento” no setor de telecomunicações do País. A proposta agressiva foi apresentada na terça-feira (20) por uma delegação de autoridades norte-americanas em Brasília. O governo ainda ouviu pedido para escolher grupos de outras nacionalidades na construção da infraestrutura 5G, a tecnologia mais avançada do mundo em comunicação.

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A campanha direta dos norte-americanos contra os chineses, vista por diplomatas brasileiros como uma reedição da Guerra Fria, que tinha a antiga União Soviética na outra ponta da disputa pela hegemonia econômica global, expôs uma proposta de aliança de desenvolvimento econômico há muito não demonstrada por Washington.

Por trás da disputa entre EUA e China está a liderança da tecnologia 5G e de todo o desenvolvimento econômico que essa posição pode gerar.

2 – Brasil anuncia que vai comprar 46 milhões de doses da CoronaVac, mas Bolsonaro desautoriza

Depois de sofrer pressão nas redes, o presidente Jair Bolsonaro disse que vai recuar na decisão do ministério da saúde. Após reunião virtual com governadores na tarde de ontem (20), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, assinou um protocolo de intenções para adquirir 46 milhões de doses da vacina CoronaVac, que está sendo desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

Segundo o Ministério da Saúde, esta ação era mais um passo na estratégia de ampliar a oferta de vacinação para os brasileiros. O ministério já tinha acordo com a AstraZeneca/Oxford, que previa 100 milhões de doses da vacina, e outro acordo com a iniciativa Covax, da Organização Mundial da Saúde, com mais 40 milhões de doses.

Somadas, as três vacinas – AstraZeneca, Covax e Butantan-Sinovac – representam 186 milhões de doses, a serem disponibilizadas ainda no primeiro semestre de 2021.

3 – Netflix tem lucro líquido de US$ 790 milhões no trimestre, mas frustra previsões

O serviço de streaming Netflix informou que teve lucro líquido de US$ 790 milhões no terceiro trimestre deste ano, de US$ 665 milhões em igual período de 2019. O lucro por ação diluído foi de US$ 1,74, inferior à expectativa de US$ 2,13 dos analistas ouvidos pelo FactSet. Às 17h09 (de Brasília) de ontem (20), a ação recuava 5,01% no after hours em Nova York.

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A receita do Netflix avançou para US$ 6,436 bilhões no terceiro trimestre, de US$ 5,245 bilhões anteriormente.

A empresa comenta, em seu balanço, que o número de novos assinantes do serviço desacelerou para uma alta líquida de 2,2 milhões, de 6,8 milhões no terceiro trimestre do ano passado. A Netflix argumenta que isso era esperado, diante de resultados recordes no primeiro semestre de 2020.

4 – Embaixada da China do Brasil sai em defesa da Huawei em meio à pressão americana

Em meio às discussões sobre o leilão do 5G no Brasil, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, saiu em defesa da Huawei nesta terça-feira, por meio do perfil nas redes sociais da Embaixada do país no Brasil. Mais cedo, a delegação de autoridades americanas que visitam Brasília afirmou que os Estados Unidos estão dispostos a financiar investimentos no setor de telecomunicações brasileiro para evitar a participação da empresa chinesa com a justificativa de proteção de dados, conforme noticiou o “Broadcast”, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

“A Huawei disse que gostaria de assinar um acordo de ‘proibição de backdoors’ com todos os países”, disse o porta-voz ao defender a empresa chinesa. A fala acontece após o conselheiro de Segurança dos Estados Unidos, Robert OBrien, que lidera a delegação da visita ao Brasil, afirmar ontem que o uso da tecnologia 5G da Huawei poderia representar riscos para a segurança de dados no País.

5 – Moraes será relator de inquérito sobre suposta interferência na PF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi escolhido ontem (20) o novo relator do inquérito aberto pela Polícia Federal (PF) para apurar a suposta interferência política do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal (PF) e o crime de denunciação caluniosa por parte do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro.

A escolha de Moraes foi feita por meio de sorteio eletrônico. Mais cedo, o presidente da Corte, Luiz Fux, determinou a redistribuição do inquérito devido à aposentadoria do antigo relator, Celso de Mello, que deixou a Corte na semana passada.

*Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil

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