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5 fatos para hoje: EUA fecham cerco a Big Techs; Renda Cidadã pode ser adiada

Subcomitê antitruste criticou as agências reguladoras que permitiram a expansão dos monopólios.

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1 – EUA: Relatório recomenda série de medidas contra gigantes de tecnologia

As maiores companhias de tecnologia dos Estados Unidos (Big Techs) alavancam seu domínio e isso sufoca a inovação, de acordo com o subcomitê antitruste da Câmara dos Representantes, que pediu ao Congresso que force essas empresas a separar as populares plataformas online de outras linhas de negócio. Um relatório divulgado nesta terça-feira (6) pelos democratas no subcomitê é fruto de uma investigação de 16 meses sobre o poder de mercado de Amazon, Facebook, Alphabet e Apple.

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O documento diz que Facebook e Google têm poder de monopólio, enquanto Apple e Amazon possuem um “significativo e duradouro poder de mercado” e critica agências antitruste por não conterem o domínio dessas empresas. O relatório de 449 páginas recomenda que o Congresso considere uma série de medidas, inclusive legislação que obrigaria a separação das plataformas online de outras linhas de negócio.

Republicanos no subcomitê não assinaram o relatório e têm dito em entrevistas nos últimos dias que compartilham preocupações sobre o setor, mas não concordam com recomendações abrangentes da oposição.

2 – Para ‘varrer PT’ do nordeste, Renda Cidadã pode ser adiada

O presidente Jair Bolsonaro quer deixar a definição das medidas mais impopulares de financiamento do Renda Cidadã para depois das eleições municipais. A ordem é ficar “quietinho” porque a negociação agora de medidas duras pode atrapalhar a estratégia traçada pelo presidente e seus aliados de “varrer o PT” do Nordeste, segundo apurou o “Estadão/Broadcast”.

O presidente está fazendo política, definiu um auxiliar. Mas com a piora dos riscos fiscais e o nervosismo do mercado, há uma corrente de políticos aliados do governo que considera que não vai dar para chegar até as eleições sem apresentar alguma solução e apontar caminhos, mesmo que as medidas não sejam aprovadas imediatamente.

Pelo menos dois motivos estão levando Bolsonaro a empurrar o anúncio sobre a origem dos recursos e o valor do Renda Cidadã para de pois das eleições municipais. O primeiro deles é evitar que a discussão do tema atrapalhe ou interfira na campanha de aliados políticos. O segundo é que, após o pleito, sempre ocorre um rearranjo de forças políticas no Congresso, já com foco na escolha dos novos presidentes da Câmara e do Senado. Esses movimentos terão impacto e influência na negociação da criação do novo programa.

3 – Trump suspende negociação de pacote fiscal até depois da eleição

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, rejeitou a proposta do Partido Democrata para mais estímulos à economia e disse que instruiu os republicanos a pararem de negociar o pacote fiscal até depois da eleição presidencial de 3 de novembro. “Imediatamente após minha vitória, aprovaremos uma importante lei de estímulo que se concentra nos americanos trabalhadores e nas pequenas empresas”, escreveu o republicano em sua conta oficial no Twitter.

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O líder da Casa Branca também afirmou que o montante de US$ 2,4 trilhões em estímulos, proposto pela presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, serviria para resgatar estados democratas “mal administrados e com alto índice de criminalidade”. “Fizemos uma oferta muito generosa de US$ 1,6 trilhão de dólares e, como sempre, ela Pelosi não está negociando de boa fé. Rejeito o pedido deles e olho para o futuro do nosso país”, enfatizou Trump.

O republicano disse, ainda, que pediu ao líder de seu partido no Senado, Mitch McConnell, que se concentre na aprovação da juíza Amy Coney Barrett para a Suprema Corte, indicação feita por Trump após a morte da juíza Ruth Ginsburg.

4 – Austrália: com crise, governo apresenta orçamento com elevação de déficit fiscal

O governo da Austrália anunciou sua proposta de orçamento para o próximo ano fiscal. O texto elevou o déficit público para cerca de 213,7 bilhões de dólares australianos (US$ 151,8 bilhões), ou 11% do Produto Interno Bruto (PIB) local. A ideia do Executivo local é expandir gastos para a apoiar a recuperação econômica após o choque da covid-19.

Serão concedidos US$ 257 bilhões em apoio econômico direto, em cortes de impostos e programas sociais. “A resposta do governo, agora, quer garantir que a economia australiana se recupere fortemente, visando medidas de apoio temporário adicionais para impulsionar a renda familiar, negócios e atividades de investimento em infraestrutura, bem como reduzir a taxa de desemprego“, traz o texto orçamentário. “Os australianos podem ter certeza de que o governo garantirá que a Austrália saia da recessão em uma posição forte”, completa.

5 – Alemanha: produção industrial cai 0,2% em agosto ante julho, contestando previsão

A produção industrial da Alemanha caiu 0,2% em agosto ante julho, em termos ajustados, informou nesta quarta-feira (07) a Destatis, agência oficial de estatísticas do país.

A leitura contrariou a previsão de analistas do “Wall Street Journal”, que estimavam alta de 1,5%, no mesmo intervalo. Na comparação anual, a produção industrial alemã tombou 9,6%, também em termos ajustados.

*Com Estadão Conteúdo

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