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5 fatos para hoje: greve de petroleiros, lucro do Carrefour e votação no STF

Trabalhadores da Bahia planejam pressionar a Petrobras por respostas diante da venda de uma refinaria no estado.

Carrefour
Saint-Herblain, perto de Nantes, França, 15/01/2021. REUTERS/Stephane Mahe/Foto de arquivo

1 – Petroleiros da Bahia confirmam greve

Os petroleiros da Bahia planejam realizar uma greve, a partir de quinta-feira (18), para pressionar a Petrobras por respostas diante da venda de uma refinaria no estado, segundo comunicado publicado nesta quarta-feira pela Federação Única dos Petroleiros (FUP).

A paralisação foi confirmada apesar da estatal ter afirmado em nota que o movimento é ilegal e que adotará todas as medidas administrativas e jurídicas cabíveis.

A FUP disse que os trabalhadores entregaram à Petrobras uma pauta reivindicatória relacionada à venda da Refinaria Landulpho Alves (Rlam) para o Fundo Mubadala e que desde segunda-feira a petroleira vem realizando reuniões com o Sindipetro-Bahia, mas que não houve avanço nas conversas.

Dentre as reivindicações, os trabalhadores questionam como ficará o cronograma de transição da operação, os prazos de transferência de funcionários, critérios e prioridades.

2 – Carrefour: lucro ao controlador sobe 31,1%

O Carrefour Brasil apresentou lucro líquido ajustado ao controlador de R$ 886 milhões no quarto trimestre 2020, uma alta de 31,1% em relação ao registrado no mesmo período de 2019. O Ebitda ficou em R$ 1,732 bilhão, alta de 18,2% ante o quarto trimestre de 2019.

As vendas líquidas do grupo ficaram em R$ 19,873 bilhões, um crescimento de 24,1% em relação ao contabilizado um ano atrás.

No resultado negócio a negócio do grupo, o Ebitda Ajustado do Atacadão ficou em R$ 1,065 bilhão, alta de 25,7%. Na bandeira Carrefour, o indicador foi de R$ 455 milhões, alta de 42,2%. Já no Banco Carrefour ele foi de R$ 266 milhões, queda de 20,6%.

3 – Gilmar Mendes vota por gratuidade de passagem para teles

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou a favor da gratuidade garantida às empresas de telecomunicações para instalação de equipamentos de infraestrutura em locais públicos. O caso começou a ser julgado na quarta-feira (17) pelo STF, sob a relatoria de Gilmar. A não cobrança está prevista na Lei Geral das Antenas, de 2015, e já poupou às teles cerca de R$ 4 bilhões nos últimos anos.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) contestou a regra na Corte sob o argumento de que não seria correto qualquer operador na área de telecomunicações, mesmo que atue em regime privado, ficar livre de uma compensação financeira pela utilização do espaço público. Já o governo federal defendeu a não cobrança, em nome da universalização dos serviços.

Gilmar rejeitou a tese da PGR. Para o ministro, o assunto gira em torno de fazer viável a extensão do acesso às redes de internet no Brasil. Gilmar destacou que a gratuidade é relevante para tornar a prestação dos serviços economicamente viável em cidades menores, por exemplo. O argumento é sustentado pelas empresas de telecomunicações, que também destacam a isenção para impulsionar a instalação da tecnologia 5G no País, cujo leilão é preparado pelo governo federal.

4 – Produção de petróleo em janeiro sobe 5,26%

A produção nacional de petróleo em janeiro registrou um aumento de 5,26% em relação a dezembro de 2020, alcançando uma média de aproximadamente 2,870 milhões de barris por dia, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Já a produção de gás natural cresceu 7,36%, atingindo uma média de aproximadamente 136,327 milhões de metros cúbicos por dia

Segundo a ANP, a alta foi impulsionada pelo aumento de 30% na produção do campo de Búzios, que atingiu, em janeiro de 2021, a marca 643,5 mil barris de óleo equivalente por dia.

5 – Credit Suisse: prejuízo menor que o esperado

O Credit Suisse divulgou nesta quinta-feira (18) prejuízo líquido de 353 milhões de francos suíços (US$ 392,8 milhões) no quarto trimestre de 2020, revertendo lucro de 852 milhões de francos suíços de igual período de 2019.

Trata-se do primeiro prejuízo trimestral do segundo maior banco da Suíça desde o último trimestre de 2017, mas o resultado veio acima da expectativa de analistas, que previam perda de 505 milhões de francos suíços entre outubro e dezembro.

Já a receita do Credit sofreu queda anual de 16% no trimestre, a 5,22 bilhões de francos suíços, mas também superou a projeção do mercado, de 4,9 bilhões de francos suíços. O Credit vai propor dividendo por ação referente a 2020 de cerca de 0,29 franco suíço. Fonte: Dow Jones Newswires.

*Com Reuters e Estadão Conteúdo

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