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5 fatos para hoje: IPO da Caixa Seguridade e desestatização da Eletrobras

A Caixa Econômica Federal confirmou o preço de R$ 9,67 por ação.

Caixa Econômica Federal, PIS
Fachada do prédio da Caixa Econômica Federal (CEF). Foto: Pillar Pedreira/Agência Senado

1- Caixa confirma preço por ação de R$ 9,67 em IPO da Caixa Seguridade

A Caixa Econômica Federal confirmou que foi aprovado pelo conselho de administração o preço por ação de R$ 9,67 no IPO da Caixa Seguridade Participações.

Conforme fato relevante divulgado pela instituição, a oferta movimentou R$ 5 bilhões, considerando a oferta base (450 milhões de ações) e o lote suplementar (67,5 milhões de ações). Sua liquidação deve somar um ganho bruto no resultado da Caixa de R$ 3,3 bilhões.

2- Guedes nega pressão política em trocas na equipe econômica

O ministro da Economia, Paulo Guedes, negou ter havido pressão política para a saída de Waldery Rodrigues do cargo de secretário especial da Fazenda, agora ocupado por Bruno Funchal, e destacou o “desgaste natural” como um dos fatores para mudanças na pasta anunciadas na terça-feira.

Em declaração logo após a confirmação das trocas, Guedes disse que as alterações justificam-se por uma “avaliação periódica” acerca da estratégia e estrutura da equipe econômica. Ele também afirmou que não se trata de uma “demissão”, tecendo elogios a Waldery após mais de dois anos de trabalho conjunto.

Diante das mudanças, Waldery agora passará a ser assessor especial de Guedes, enquanto Funchal, que respondia pelo cargo de secretário do Tesouro anteriormente, torna-se o novo secretário Especial da Fazenda. A vaga deixada por Funchal no Tesouro será ocupada por Jeferson Bittencourt, que era assessor especial no Ministério da Economia.

3- Governo aprova atribuição da Eletrobras no processo de desestatização

O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI) aprovou nesta terça-feira resolução que define a atribuição da Eletrobras e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no processo de capitalização da elétrica.

Pelas estimativas do governo, a privatização da Eletrobras renderia 25 bilhões de reais ao Tesouro e valor da mesma ordem a ser aportado pela elétrica na chamada Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um fundo que custeia diversos subsídios embutidos nos custos da energia –o objetivo é aliviar tarifas.

O governo do presidente Jair Bolsonaro publicou no final de fevereiro a medida provisória sobre a desestatização, que terá 120 dias para análise pelo Congresso.

4- Brasil apoia proposta uruguaia de reduzir tarifa do Mercosul

O Brasil apoia a proposta do Uruguai de reduzir em 20% a Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul até o fim do ano. O apoio foi expresso pelos ministros da Economia, Paulo Guedes, e das Relações Exteriores, Carlos França, na reunião do Conselho Mercado Comum do bloco.

O encontro ocorreu ontem (26), mas o teor das discussões só foi divulgado hoje (27) pelo Ministério da Economia. Segundo a pasta, Guedes transmitiu a mensagem de que cada país do bloco tem necessidades distintas e defendeu a adoção de diferentes velocidades de redução tarifária, tanto por meio de acordos comerciais como por meio de cortes unilaterais.

Durante a reunião, os representantes do Uruguai defenderam a redução imediata de 10% na TEC e outro corte de 10% até o fim de 2021. Dessa forma, um produto que paga 10% de Imposto de Importação para entrar nos países do Mercosul passariam a pagar 8%. A proposta teve a oposição da Argentina.

Assim como em discurso ao Congresso na semana passada, Guedes voltou a defender a possibilidade de que cada país do Mercosul tenha autonomia para negociar acordos comerciais bilaterais. Essas negociações, informou o ministro, poderiam ocorrer com cronogramas distintos entre os membros do bloco ou mesmo individualmente.

5- Mastercard lança cartão de crédito com recompensas em criptomoedas

A Mastercard e a corretora de criptomoeda americana Gemini lançarão neste ano o primeiro cartão de crédito que oferece recompensas em moeda digital nas compras.

Os clientes receberão até 3% de suas compras em bitcoin e outras criptomoedas, disseram as empresas, com a moeda digital sendo depositada na conta da Gemini do titular do cartão.

As gigantes de pagamentos Mastercard, Visa e PayPal intensificaram o avanço em criptomoedas nos últimos meses. A Mastercard afirmou em fevereiro que planeja aceitar algumas criptomoedas em sua rede neste ano, enquanto a Visa também permitirá o uso de criptomoedas para realizar transações em sua rede de pagamento.

“Conforme os consumidores passam a gastar em vários locais aderentes, agora eles têm a chance de ganhar recompensas na forma de criptomoedas”, disse Raj Dhamodharan, chefe de ativos digitais e produtos e parcerias de blockchain da Mastercard.

O cartão estará disponível nos Estados Unidos.

(*Com informações de Reuters, Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

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