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5 fatos para hoje: países isolam o Reino Unido; pacote de US$ 900 bi nos EUA

Congressistas americanas parecem ter finalmente chegado a um acordo e esperam fechar a votação nessa segunda-feira.

Capitólio Congress EUA

1 – Congresso dos EUA chega a acordo final sobre pacote fiscal de cerca de US$ 900 bi

O líder da maioria republicana no Senado dos Estados Unidos, Mitch McConnell, afirmou neste domingo que o Congresso norte-americano chegou a um acordo final sobre um pacote fiscal de aproximadamente US$ 900 bilhões para auxiliar no combate aos efeitos econômicos da covid-19. O acordo estabelece um suplemento temporário de US$ 300 por semana em benefícios de desemprego, US$ 600 em pagamentos diretos para grande parte da população, além de uma segunda rodada de subsídios para negócios afetados pela pandemia, financiamento para escolas, provedores de serviços de saúde e locatários em risco de despejo.

A expectativa era de que a Câmara votasse a legislação no fim da noite deste domingo ou na segunda-feira e que a ação do Senado ainda seguiria.

O que abriu espaço e permitiu o avanço na aprovação foi um acordo realizado no fim da noite de sábado entre republicanos e democratas sobre os poderes de empréstimos emergenciais do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

2 – Países fecham as portas ao Reino Unido após descoberta de nova variante do coronavírus

Vários países europeus impuseram novas restrições a viagens relacionadas ao Reino Unido neste domingo, preocupados com uma nova variação do coronavírus que está rapidamente se espalhando no país.

A Bélgica disse que fecharia suas fronteiras para trens e aviões chegando do Reino Unido, e a Holanda também suspendeu voos. A Itália afirmou que estava planejando uma proibição similar.

A Alemanha também pode impor restrições a voos do Reino Unido e da África do Sul, que também detectou uma nova variação do coronavírus, afirmou uma autoridade do Ministério da Saúde da Alemanha.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e cientistas anunciaram no sábado que uma nova variação do vírus levou a um espiral crescente de infecções.

3 – Minério de ferro na China salta quase 10% com apostas de forte demanda

Os futuros do minério de ferro na bolsa chinesa de Dalian saltaram quase 10% nesta segunda-feira, com os ganhos no material utilizado na fabricação do aço sendo ampliados em meio a perspectivas otimistas de demanda em 2021 e crescentes preocupações com a oferta.

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O minério de ferro tem se destacado como a commodity de melhor desempenho neste ano entre as principais negociadas pelo mundo, com alta de quase 140%, o que alguns analistas e operadores de mercado também atribuem a grandes apostas especulativas.

O minério de ferro na bolsa de Dalian encerrou a sessão do dia com alta de 9,7%, a 1.144,50 iuanes por tonelada (US$ 174,76) por tonelada, após chegar a tocar máxima do contrato de 1.147 iuanes.

4 – Preços do petróleo caem mais de 5% com temor sobre demanda após nova cepa da Covid

Os preços do petróleo recuavam mais de 5% nesta segunda-feira, na maior queda diária desde junho, em meio a uma nova cepa do coronavírus que tem se disseminado rapidamente e levou ao fechamento de grande parte do Reino Unido, além de maiores restrições pela Europa, levantando temores de uma recuperação mais lenta na demanda por combustíveis.

O petróleo Brent recuava US$ 2,96, ou 5,66%, a US$ 49,3 por barril, às 8:00 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos caía US$ 2,83, ou 5,76%, a US$ 46,27 por barril.

“Notícias de uma nova cepa do coronavírus pesaram sobre o sentimento de risco e o petróleo. Novas restrições à mobilidade pela Europa também não estão ajudando, uma vez que a demanda européia vai sofrer”, disse o analista do UBS, Giovanni Staunovo.

“Os investidores precisam estar cientes de que o caminho rumo a uma demanda maior e preços mais elevados seguirá instável“, acrescentou.

O Brent se recuperou para acima de US$ 50 por barril na semana passada pela primeira vez desde março, em meio ao otimismo decorrente do lançamento de vacinas contra Covid-19.

5 – Deslizamento em mina da Vale em Brumadinho deixa 1 morto

Um deslizamento de terra em uma mina da Vale perto do local do desastre de Brumadinho (MG) em 2019 soterrou e matou um trabalhador na sexta-feira, informou a empresa em comunicado.

Segundo a Vale, o operário, que era contratado por uma empresa terceirizada, estava em uma escavadeira quando foi atingido por um deslizamento de terra de talude na mina Córrego do Feijão.

A mina tem o mesmo nome do bairro rural Córrego do Feijão, que faz parte do município de Brumadinho e foi parcialmente destruído em janeiro de 2019, quando uma barragem de rejeitos da Vale se rompeu, matando 270 pessoas.

*Com Estadão Conteúdo e Reuters

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