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5 fatos para hoje: programa de recompra da Vale; mutirão de negociação de dívida

O Mutirão da Negociação de Dívidas e Orientação Financeira acontecerá entre os dias 1º e 30 de novembro.

Mulher compara os indicadores econômicos que podem impactar a sua carteira usando um lápis e uma calculadora em uma mesa coberta por papéis.
Foto: Guilherme Santos/Sul21

1- Vale anuncia novo programa de recompra

O conselho de administração da Vale (VALE3) aprovou novo programa de recompra limitado a 200 milhões de ações ordinárias e seus respectivos ADRs, representando até 4,1% do número total de ações em circulação, que será executado em um período de até 18 meses, informou a empresa nesta quinta-feira.

A mineradora ressaltou que a aprovação do novo programa ocorre diante da iminente conclusão do programa vigente, que teve cerca de 268 milhões das 270 milhões de ações recompradas até esta data. “A continuidade do programa de recompra demonstra a confiança da gestão da companhia no potencial da Vale de criar e distribuir valor de forma consistente”, disse.

2- BC e Febraban realizam mutirão de negociação de dívidas

O Banco Central (BC) informou na quinta-feira (28) que promoverá, junto com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a Secretaria Nacional do Consumidor e o Senado Federal, o Mutirão da Negociação de Dívidas e Orientação Financeira entre os dias 1º e 30 de novembro. A iniciativa é voltada para pessoas físicas com dívidas em atraso com instituições financeiras cujas modalidades não contemplem bens dados em garantia do empréstimo.

Para iniciar a negociação de uma dívida em atraso, o devedor deve realizar o registro na plataforma consumidor.gov.br. Depois, é necessário escolher a instituição com a qual deseja negociar e relatar o problema. O banco tem prazo de até 10 dias para analisar a solicitação e apresentar uma proposta.

3- Pacheco marca reunião com Petrobras para discutir preço dos combustíveis

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que terá uma reunião com a diretoria da Petrobras (PETR3; PETR4) logo após o feriado de 2 de novembro para discutir uma solução para o preço dos combustíveis. A data não foi anunciada, mas deve ocorrer na semana que vem.

De acordo com o senador, a reunião servirá para encontrar “onde está a raiz do problema” do aumento do preço da gasolina e do diesel. Pacheco citou que é possível encaminhar soluções no campo tributário, na criação de um fundo de equalização e na própria política da estatal.

4- Falta de chips desacelera Volkswagen

A Volkswagen reduziu sua previsão de entregas, diminuiu as expectativas de vendas e alertou sobre cortes de empregos, já que a escassez de semicondutores fez com que a maior montadora da Europa tivesse lucro operacional inferior ao esperado no terceiro trimestre.

Os números mostram a pressão que a Volkswagen está enfrentando enquanto tenta mudar mais de sua produção para veículos elétricos e enquanto a Tesla (TSLA34) se prepara para mudar sua produção para perto de Berlim.

Como resultado da escassez, a Volkswagen, que traçou um plano ambicioso para ser líder mundial em vendas de veículos elétricos (VE), agora espera que as entregas em 2021 estejam apenas em linha com o ano anterior, após ter previsto aumento.

5- Mesmo com o Pix, 53% ainda dizem preferir dinheiro vivo, revela pesquisa

Apesar do avanço do uso Pix e dos cartões, a maioria dos brasileiros tem uma relação com o dinheiro maior. Segundo pesquisa inédita da Fundação Dom Cabral (FDC), com a empresa de transporte de valores Brink’s, 53,4% dos brasileiros preferem pagar contas e fazer compras em dinheiro. Depois das cédulas e das moedas, aparecem o cartão de crédito (20%), cartão de débito (16,5%), boleto bancário (4,6%) e o novato Pix, que surgiu no fim do ano passado e tem a preferência de 3,5% dos brasileiros.

A pesquisa foi feita com 2 mil pessoas por telefone, o que, segundo o responsável pela pesquisa, o professor Fabian Salum, traz um recorte mais fidedigno da situação atual. “Evitamos o viés de respondentes de capitais e de internautas, e isso mostrou que o dinheiro ainda está longe do fim“, diz.

A pandemia também fez o dinheiro em circulação aumentar. Segundo o Banco Central, eram R$ 212 bilhões em papel-moeda no início de 2020, quase R$ 309 bilhões em dezembro, puxado pelo pagamento do auxílio emergencial, e, entre março e agosto, o volume caiu para R$ 280 bilhões. “Os meios de pagamento digitais tendem a superar o dinheiro físico, pois é um movimento natural, mas a população mais velha e mais pobre ainda vai levar um tempo para confiar plenamente neles”, diz Salum.

(*Com informações de Reuters e Estadão Conteúdo)

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