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5 fatos para saber hoje: BC da China estimula crédito; a disparada da Natura

Mesmo com prejuízo, a gigante de cosméticos desempenhou bem no último pregão da semana passada.

PBoc

1 – Na China, PBoC injeta US$ 101 bi via linha de crédito de médio prazo

O Banco Central da China, conhecido como PBoC, informou nesta segunda-feira (17) que injetou 700 bilhões de yuans (US$ 101 bilhões) no sistema bancário do país por meio de sua linha de crédito de médio prazo.

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Os recursos vencem em um ano e foram repassados a uma taxa de juros de 2,95%, as mesmas condições da operação anterior.

A última vez em que o PBoC reduziu o juro dessa linha de crédito foi em abril, quando a taxa caiu de 3,15% a 2,95%.

2 – Mesmo após prejuízo, ação da Natura sobe 8%

A ação da gigante de cosméticos Natura teve forte alta na B3, na sexta-feira (14), mesmo depois de a companhia divulgar um forte prejuízo do segundo trimestre, de R$ 392 milhões. O principal papel da companhia na Bolsa paulista teve alta de 8,18%, fechando o pregão cotado a R$ 51,43.

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O balanço da Natura era esperado com apreensão não apenas por causa dos impactos da pandemia de coronavírus – que fecharam mais de 90% das lojas da companhia, que também controla Avon, The Body Shop e Aesop -, mas também pelas fortes perdas com um ataque cibernético à Avon.

Segundo o presidente da holding Natura & Co., Roberto Marques, as perdas com os problemas da Avon chegaram a R$ 450 milhões. Sem esse impacto, o executivo afirmou que as receitas da companhia teria caído 7% entre abril e junho. Com esse item, a queda foi de 12,7%, para R$ 7 bilhões.

3 – Grupo Mateus, de varejo e atacado no Nordeste, protocola prospecto para IPO

O Grupo Mateus, com atuação no segmento de atacado e varejo no Nordeste do País, protocolou na noite de sexta-feira, na CVM, o prospecto preliminar de sua oferta inicial de ações (IPO). O grupo, familiar, é controlado por quatro acionistas: Ilson Mateus Rodrigues, Maria Barros Pinheiro, Ilson Mateus Rodrigues Junior e Denilson Pinheiro Rodrigues.

A empresa tem forte participação no Nordeste e fechou junho deste ano com 29 lojas do Mix Atacarejo, 24 lojas do Mateus Supermercados, 2 Hiper Mateus. A empresa ainda conta com 66 lojas da rede Eletro Mateus.

No prospecto, o grupo informou que a receita nos primeiros seis meses de 2020 fechou em R$ 5,1 bilhões, crescimento de 27% na comparação com igual intervalo de 2019. O lucro líquido foi de R$ 297 milhões, alta de 78%. Já o Ebitda fechou em R$ 478 milhões, crescimento de 62% em igual comparação, com margem Ebitda avançando de 7,3% para 9,3%.

4 – Com pandemia, importação cai 10,5% até julho

Auxiliares do presidente Jair Bolsonaro na área de comércio exterior assumiram os cargos no início do ano passado repetindo o bordão: “importar é o que exporta”. A frase era uma inversão do título de um programa da ditadura militar – “Exportar é o que importa” – que, a partir de 1967, incluiu o financiamento de exportações e devolução de impostos sobre as vendas ao exterior.

Com o objetivo declarado de abrir a economia brasileira e reduzir tarifas de importação, a ideia do atual governo é que a compra de insumos e máquinas do exterior aumentaria a produção brasileira e, por consequência, as exportações.

A pandemia do coronavírus, porém, derrubou um dos pilares do mantra. Se as vendas brasileiras conseguiram recuar menos de janeiro a julho (6,4%), sustentadas pelo agronegócio, as importações chegaram a encolher 35,5% no mês de julho, acumulando uma queda de 10,5% nos sete primeiros meses do ano.

Depois de um primeiro trimestre atipicamente forte, as compras do exterior começaram a registrar quedas acima de dois dígitos a partir de abril. Considerado o período entre abril e julho, o total apresenta queda de 21% na comparação com o ano anterior. As importações chegaram a US$ 46 bilhões, nível que, nos últimos dez anos, só foi alcançado em 2016.

5 – Canadá revela que conduz investigação antitruste contra Amazon

O órgão regulador antitruste do Canadá informou nesta sexta-feira (14) que lançou uma investigação cível contra a Amazon, a fim de avaliar se ela abusa de sua posição dominante no setor de varejo no tratamento de vendedores independentes no seu site. Alguns Estados dos Estados Unidos e a Europa também apuram eventuais excessos da mesma companhia, sobretudo o modo como ela trata outros vendedores que usam seu marketplace.

O Escritório de Competição do Canadá afirmou que a investigação está em andamento e que “não há conclusão de transgressão até agora”. Um porta-voz da empresa sediada em Seattle diz que ela coopera com a revisão. O escritório afirmou que sua investigação tem como foco o abuso da dominância, ou se uma empresa dominante no mercado adota um comportamento voltado a eliminar competidores ou conter a entrada de concorrentes.

Em 2017, a Amazon concordou em pagar uma multa de 1 milhão de dólares canadenses (US$ 756 mil) e se comprometeu a mudar práticas de preços, após uma investigação concluir que ela fazia alegações errôneas sobre a economia em certos produtos.

*Com Estadão Conteúdo

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