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5 fatos para saber hoje: Câmara quer ampliar saques do FGTS; lucro do Itaú

Sinais trocados na articulação do governo fazem da tramitação da MP um novo embate de forças.

Congresso Nacional

1 – Câmara prepara votação de texto sobre FGTS

Prevista para hoje, a votação da Medida Provisória 946, que amplia a possibilidade de saques do FGTS durante a pandemia, promete um novo embate de forças do próprio governo dentro do Congresso.

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Por orientação da área econômica, o governo quer deixar o texto perder a validade. Mas o relator da MP na Câmara, deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), disse ao “Estadão” que tem o compromisso do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de colocar a MP em votação.

Aprovada com apoio de lideranças do próprio governo no Senado, a medida provisória pode caducar se não for votada. O relator disse que vai manter o texto aprovado no Senado, que permite o saque do FGTS também por trabalhadores que pedirem demissão durante a pandemia até 31 de dezembro. Para ele, é um sinal de respeito com o Senado manter o texto, já que a MP foi aprovada por 72 votos favoráveis a zero.

2 – Itaú: lucro líquido recorrente é de R$ 4,205 bi no 2º trimestre; queda de 40,2%

O Itaú Unibanco registrou lucro líquido recorrente de R$ 4,205 bilhões no segundo trimestre, 40,2% menor em relação ao mesmo período do ano passado, quando totalizou R$ R$ 7,034 bilhões. O resultado, impactado pelo reforço no colchão para perdas por conta da pandemia, porém, cresceu 7,5% em relação aos três meses imediatamente anteriores.

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“Em meio ao cenário adverso da economia em face da pandemia de Covid-19 notamos alguns sinais de melhora ao longo do segundo trimestre”, destaca o Itaú, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras. “Por esse motivo, nosso modelo de provisionamento, atualizado em função das condições macroeconômicas, gerou menores provisões nesse trimestre do que no trimestre anterior, quando teve início a crise”, acrescentou.

Com isso, o custo do crédito do banco teve uma redução de 23,0% no segundo trimestre ante o primeiro, atingindo R$ 7,8 bilhões.

3 – Balança comercial tem superávit de US$ 8,060 bilhões em julho

Com queda de 35% nas importações por causa da pandemia do coronavírus, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 8,060 bilhões em julho. Trata-se do maior saldo mensal já registrado na série histórica do Ministério da Economia, que tem início em 1989.

O resultado de julho foi mais do que o dobro registrado no mesmo mês do ano passado, quando foi positivo em US$ 2,391 bilhões. No mês passado, a corrente de comércio (soma das exportações e importações) recuou 18%.

As exportações somaram US$ 19,566 bilhões, uma queda de 2,9% ante julho de 2019. Já as importações chegaram a US$ 11,506 bilhões, um recuo de 35,2% na mesma comparação.

Na quinta semana de julho (27 a 31), o saldo comercial foi de superávit de US$ 1,797 bilhão.

De janeiro a julho, a balança comercial acumula superávit de US$ 30,383 bilhões. O valor é 8,2% maior do que o mesmo período do ano passado. Houve um recuo de 6,4 % nas exportações e de 10,5% nas importações do período.

4 – BC: testes não sinalizam decisão favorável a sistema de pagamentos pelo WhatsApp

O Banco Central afirmou nesta segunda-feira (3) por meio de nota, que a autorização para que a Visa realize testes com a plataforma WhatsApp Pay (WAP) não faz parte do processo formal de análise do pedido para funcionamento do sistema.

“No caso da Visa, um dos instituidores dos arranjos de pagamento responsáveis pela solução de pagamento do WAP, o BC informou à empresa que não há impedimento para a realização dos testes solicitados”, disse o BC. “Esses testes não podem envolver a realização de qualquer transação real com usuários e não podem movimentar valores reais em qualquer montante”, acrescentou a instituição.

De acordo com o BC, “os testes não fazem parte do processo formal de análise do pedido das empresas para operar a referida solução de pagamentos, o qual continua sendo analisado conforme os procedimentos e prazos-padrão utilizados com outros pleitos”. A instituição informou ainda que pretende concluir a análise o “mais rápido possível, de modo a logo recepcionar os novos participantes no sistema de pagamentos, com a devida segurança quanto à saudável competição e à segurança de dados dos usuários”.

5 – Venda de carros novos cresce pelo 3º mês consecutivo

As vendas de veículos novos apresentaram recuperação pelo terceiro mês seguido, depois da queda recorde registrada em abril. Foram licenciados em julho 174,5 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, 31,4% a mais que no mês anterior, mas 28,4% menos do que igual mês de 2019. No acumulado do ano, as vendas somam 983,3 mil unidades, 36,7% inferior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados preliminares do mercado.

No pior resultado do ano, em abril, primeiro mês completo sob os reflexos da pandemia do coronavírus, foram vendidos apenas 55,7 mil veículos. Apesar da recuperação mensal, o setor mantém projeções de que o mercado total de veículos neste ano deve ficar cerca de 40% abaixo dos números de 2019, a não ser que ocorram mudanças importantes a partir deste mês.

Só o segmento de automóveis e comerciais leves teve 925,8 mil unidades licenciadas neste ano, o que representa queda de 37,6% na média diária de vendas na comparação com o mesmo intervalo do ano passado – de 10,1 mil unidades em 2019 para 6,3 mil em 2020.

*Com Estadão Conteúdo

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