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5 fatos para saber hoje: declarações de Trump aumentam casos de intoxicação

As declarações de Trump, a saída da quarentena italiana e a briga entre Embraer e Boeing.

Donald Trump
Crédito: Wikimedia Commons

1 – NY registra aumento de intoxicação por desinfetante após sugestão de Trump

A cidade de Nova York registrou um aumento no número de casos de intoxicação por desinfetante, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter sugerido em coletiva de imprensa que a injeção do produto poderia ajudar no tratamento contra o novo coronavírus. As informações são da rede americana NBC.

De acordo com a NBC, o centro de controle de envenenamento da cidade recebeu 30 chamadas relacionadas aos produtos nas 18 horas seguintes à sugestão do presidente – mais que o dobro do mesmo período no ano passado, quando apenas 13 casos foram registrados.

A declaração do presidente Donald Trump foi feita na última quinta-feira, 23, em um briefing na Casa Branca. O presidente sugeriu que uma “injeção no interior” do corpo humano com um desinfetante como água sanitária ou álcool isopropílico poderia ajudar a combater o vírus.

2 – Itália iniciará relaxamento da quarentena em 4 de maio

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, anunciou que o processo de relaxamento das medidas de distanciamento social no país começará em 4 de maio, com início da “fase 2” do combate ao coronavírus. A partir da data, restaurantes poderão reabrir, mas os clientes não poderão consumir nos locais. Parques públicos também serão reabertos e funerais voltarão a ser permitidos, desde que não reúnam mais de 15 pessoas.

Viagens para outras regiões do país continuarão proibidas. Em 18 de maio, empresas do setor de varejo, exposições e museus retomarão as atividades e equipes profissionais de esporte voltarão a treinar. Já restaurantes, bares e salões de beleza serão autorizados a voltar a operar completamente em 1º de junho. As escolas, por sua vez, só retornarão em setembro.

“Todos vocês (italianos) demonstraram força. Agora, uma nova fase se inicia. Precisamos implementá-la de forma metódica e rigorosa”, disse Conte, em coletiva de imprensa.

3 – Pós-Moro: Advogada e chefe de gabinete são cotados para SAJ

O presidente Jair Bolsonaro avalia indicar o seu atual chefe de gabinete, Pedro César Nunes de Sousa, ou sua advogada, Karina Kufa, para a Subchefia de Assuntos Jurídicos (SAJ). O órgão responsável pelos atos jurídicos do presidente é acumulado hoje pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Jorge Oliveira, que deve ser confirmado como novo ministro da Justiça, no lugar de Sérgio Moro.

Bolsonaro procura um nome de sua confiança para a SAJ, uma vez que o órgão é um dos mais importantes no governo. Pelas mãos da SAJ passam todos os atos jurídicos do governo para certificar sua conformidade legal.

Advogado e major reformado, Pedro Nunes de Sousa é considerado do núcleo duro do presidente, que o acompanha desde a Câmara de Deputados. Com a eleição de Bolsonaro, ganhou o cargo de chefe de gabinete. Discreto, ele é próximo de Jorge Oliveira e, entre suas atribuições, está a de organizar a agenda do presidente.

Karina Kufa, por sua vez, passou a ter mais contato com Bolsonaro durante a campanha presidencial e se tornou próxima do deputado Eduardo Bolsonaro, filho “03” do presidente. A advogada assumiu a defesa de Bolsonaro em diversos processos na Justiça após o rompimento do presidente com o ex-ministro e advogado Gustavo Bebianno, que o representava perante a Justiça. Karina também está à frente da criação do Aliança pelo Brasil, partido que o presidente pretende criar. As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.

4 – Brasil registra 189 mortes por covid-19 em 24h; totalizando 4.205 vítimas

O Brasil registrou 189 mortes decorrentes do novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo dados atualizados neste domingo (26) pelo Ministério da Saúde. Com isso, o total de vítimas da covid-19 no País chegou a 4.205. Até sábado, eram 4.016 óbitos. O número de pessoas infectadas subiu para 61.888, em razão das novas 3.379 contaminações registradas no período.

Para efeito de comparação, a China, onde surgiu a doença, registra 4.632 mortes e 84,3 mil casos confirmados, segundo as informações disponibilizadas pelos próprios países e reunidas pelo site Worldometers.

São Paulo é o epicentro da pandemia no Brasil. Até este domingo, o Estado tinha 20.715 casos confirmados e 1.700 mortes de pessoas infectadas pelo coronavírus. Outros estados têm situação crítica por conta da alta incidência e da sobrecarga nos sistemas de saúde.

5 – Embraer acusa Boeing de quebra de contrato

 Até então parceiras, as fabricantes de aviões Embraer e Boeing entraram em guerra neste sábado (25) após a americana ter anunciado que encerrou as negociações para comprar a divisão de aviação comercial da brasileira. As empresas haviam anunciado, em julho de 2018, o acordo de US$ 4,2 bilhões, que recebeu aval do governo de Jair Bolsonaro sete meses depois.

O anúncio da Boeing se deu em meio a maior crise de sua história, que envolve dois acidentes com seu principal avião, o 737 MAX, e a paralisação do setor aéreo em decorrência da pandemia da covid-19. A companhia responsabilizou a Embraer pela não conclusão do negócio. Em nota, afirmou que “exerceu seu direito de rescindir (o contrato) após a Embraer não ter atendido as condições necessárias”, mas não especificou quais eram as condições.

A Embraer respondeu às afirmações, três horas depois, também em nota, na qual acusou a americana de ter rescindido o contrato de forma indevida. “(A Boeing) fabricou falsas alegações como pretexto para tentar evitar seus compromissos de fechar a transação e pagar à Embraer o preço de compra de U$ 4,2 bilhões.”

Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo” apurou, a brasileira pretende tentar retomar as negociações e, caso não consiga chegar a um acordo, deverá entrar na Justiça para ser ressarcida. No documento emitido ontem, a Embraer afirma que “buscará todas as medidas cabíveis contra a Boeing pelos danos sofridos como resultado do cancelamento indevido”.

*Com Estadão Conteúdo

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