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5 fatos para saber hoje: Governo prepara carta para investidores estrangeiros

Preocupados com a imagem do Brasil no exterior, relacionada aos desmatamentos na Amazônia, o governo pretende agir para impedir a fuga de recursos.

Desmatamento

1 – Pressionado, governo faz carta a investidores

Depois de ser duramente criticado por instituições financeiras internacionais, que alertaram sobre as falhas do Brasil no combate ao desmatamento e os riscos de começarem a tirar investimentos do País, o governo Bolsonaro decidiu enviar uma resposta direta aos bancos.

O jornal “O Estado de S. Paulo” apurou que os ministérios do Meio Ambiente, Agricultura, Defesa, Justiça e Itamaraty já se reuniram para levantar dados e, a partir dessas informações, consolidar uma carta de resposta aos investidores. Uma reunião está prevista para a próxima semana, para que cada ministério apresente suas informações sobre o assunto. Na semana seguinte, um posicionamento oficial será encaminhado aos fundos internacionais.

Há duas semanas, uma carta assinada por 29 instituições financeiras que gerenciam mais de US$ 3,7 trilhões em ativos foi entregue ao governo Bolsonaro. No documento, os bancos afirmaram que o governo brasileiro precisa frear o desmatamento na Amazônia, sob risco de alimentar “uma incerteza generalizada sobre as condições para investir ou fornecer serviços financeiros ao Brasil”.

2 – Rendimento médio de brasileiros cai a 82% em maio devido à covid-19

Os efeitos da pandemia de covid-19 foram especialmente sentidos no mês de maio, que marcou o pico de casos em diversas capitais do Brasil, levando a uma queda média nos rendimentos, para 82% da renda habitualmente recebida. Algumas categorias foram ainda mais afetadas pela crise econômica, como quem trabalha por conta própria, que viu a renda média cair para 60% da normal.

Os dados fazem parte de um trabalho realizado pelo pesquisador Sandro Sacchet de Carvalho, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e divulgado nesta quinta-feira (2). Segundo o levantamento, que tem por base dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19, realizada pelo IBGE, o auxílio emergencial do governo foi fundamental, principalmente para as camadas de menor renda da população.

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“A pesquisa buscou avaliar os impactos da pandemia sobre o rendimento do trabalho e o impacto do auxílio emergencial na renda domiciliar. A gente mediu os efeitos através da diferença entre a renda efetivamente recebida e a renda habitualmente recebida. Os dados da PNAD mostraram que no mês de maio a renda efetiva foi só 82% da habitual. Uma queda dessa magnitude, sem dúvida, foi pelo impacto da pandemia”, explicou Sacchet de Carvalho.

3 – Anunciantes voltarão em breve, diz Zuckerberg

Presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg parece não estar tão preocupado com o boicote promovido contra a empresa, afirmaram alguns funcionários que estiveram presentes em reunião com o fundador da rede social. Segundo o site americano especializado em tecnologia “The Information”, o executivo teria dito que estava relutante a encarar o movimento e chegou a apostar que os anunciantes voltariam para a plataforma em breve.

De acordo com esses funcionários, Zuckerberg deu a declaração na sexta-feira (26) em uma reunião virtual. No mesmo dia, o movimento liderado pela campanha Stop Hate For Profit tinha o apoio de grandes empresas como Unilever e Verizon. A campanha pressiona o Facebook para ser mais ativo na remoção de conteúdos com discursos de ódio. No mesmo dia, o presidente do Facebook divulgou um comunicado, afirmando que iria proibir outras categorias, consideradas como discurso de ódio, principalmente as relacionadas à alegações de violência e segurança por parte de grupos étnicos e religiosos.

Segundo o “The Information”, para Zuckerberg, a maior preocupação é relacionada à reputação e parcerias de sua empresa e não necessariamente às finanças. A emissora americana CNN mostrou que só três dos maiores anunciantes do Facebook – Microsoft, Starbucks e Pfizer – haviam aderido ao boicote.

4 – Decreto autoriza prorrogar antecipações relativas ao auxílio-doença até outubro

O governo federal autorizou o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a prorrogar o período de antecipações relativas ao auxílio-doença até 31 de outubro de 2020. A autorização foi dada por meio do Decreto 10.413, publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) que circulou na noite desta quinta-feira (2).

Conforme o jornal “O Estado de S. Paulo” informou na semana passada, a prorrogação vinha sendo estudada pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. No início de abril deste ano, o governo federal autorizou a antecipação do pagamento de um salário mínimo (R$ 1.045,00) para os beneficiários do auxílio-doença e a antecipação do valor do auxílio emergencial (R$ 600,00) para os requerentes do benefício de prestação continuada no caso de pessoas com deficiência ou idoso, até a realização pelo INSS da perícia médica.

Sem a perícia presencial, o segurado não pode receber o benefício, recebendo apenas a antecipação autorizada pelo governo. Quando as agências do INSS reabrirem, o segurado deverá passar por perícia e a diferença do benefício será paga.

5 – Presidente da Caixa diz sentir retomada no setor imobiliário

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou nesta quinta-feira (2) que já há uma percepção de retomada no setor imobiliário no mês de junho. “Estamos otimistas com os próximos meses em termos de economia”, afirmou, durante coletiva virtual de imprensa.

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A Caixa anunciou nesta quinta medidas para o setor imobiliário, tanto para pessoas físicas quanto para construtoras.

“Fizemos R$ 11,1 bilhões em contratações em junho de crédito imobiliário”, disse Guimarães, durante sua apresentação.

Ele reconheceu, porém, que o mês de abril – quando houve acirramento da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus – foi de dificuldades para o setor.

*Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil

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