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Ficou sabendo? Pechincha da Vale, carro elétrico da Ambev, restaurantes em crise

Enquanto algumas companhias economizam verbas de indenizações, outras apostam em reduzir emissões de CO2 nos próximos cinco anos

Ambev
Ambev. Foto: Divulgação

Vale e MG ficaram sem acordo por Brumadinho por diferença de R$ 11 bi, diz fonte

Foi por causa de R$ 11 bilhões que a mineradora brasileira Vale (VALE3) não aceitou fechar um acordo de reparação de danos pelo desastre de Brumadinho com o governo de Minas Gerais ontem, segundo afirmou uma fonte próxima do assunto em condição de anonimato.

As autoridades de Minas Gerais haviam aceitado a reduzir o valor a ser pago pela Vale de R$ 54 bilhões para R$ 40 bilhões, contudo a companhia ofereceu apenas R$ 29 bilhões o que levou ao fracasso do acordo.

O governo de Minas Gerais deu como último prazo até 29 de janeiro para que a Vale apresente uma nova proposta. Caso não cheguem a um entendimento, o processo retornará para julgamento na primeira instância na Justiça.

Minas Gerais almejava fechar um acordo antes que o rompimento fatal de barragem da Vale em Brumadinho complete dois anos, na próxima segunda-feira (25). A tragédia deixou cerca de 270 mortos.

Ambev fecha compra de mil veículos elétricos

A Ambev (ABEV3) fechou mais uma parceria para a compra de mil vans e caminhões elétricos, desta vez com a Fábrica Nacional de Mobilidade (FNM), startup criada no ano passado. A produção será feita em área exclusiva na fábrica da Agrale em Caxias do Sul (RS), com quem a empresa tem contrato de cooperação técnica.

A Ambev já tinha acordo de intenção de compra de 1,6 mil veículos elétricos da Volkswagen Caminhões. A produção das primeiras 100 unidades começa no segundo semestre na fábrica de Resende (RJ).

Os dois projetos estabelecem o fim de 2023 como prazo de entrega de todos os veículos, ano em que a Ambev pretende ter a maior parte da frota de distribuição (de 5,3 mil veículos) movida a energia limpa. Segundo a companhia, esta é mais uma iniciativa para reduzir em 25% a emissão de CO2 em toda sua cadeia em cinco anos.

Associação de restaurantes critica restrições em SP

A Associação Nacional de Restaurantes (ANR) classificou como “insuportável” o endurecimento das restrições anunciado nesta sexta-feira (22), pelo governo de São Paulo no combate à nova onda de contaminações pela covid-19.

Segundo a ANR, as medidas anunciadas hoje são “insuportáveis” para a sobrevivência de bares e restaurantes, levando possivelmente a novos fechamentos e demissões.

“As empresas não podem ser responsabilizadas uma vez mais pelo aumento de casos neste início de ano, e, pior, depois de permanecer por mais de 100 dias de portas fechadas em 2020”, comentou a ANR, associação que reúne as empresas que prestam serviço de alimentação, entre restaurantes, cafeterias, lanchonetes e bares, cujos estabelecimentos terão horário de funcionamento limitado.

A ANR argumenta ainda que “O crescimento atual de casos é causado pela aglomeração nas praias nas festas e fins de semana de verão, além de baladas clandestinas não fiscalizadas pelas autoridades que ainda acontecem em todo o estado de São Paulo”.

Citando estimativa de que mais de 10 mil empresas do setor fecharam as portas no ano passado, a associação diz que os prejuízos vão aumentar com a proibição, válida a todo o Estado, de atendimento presencial ao público nos fins de semana e feriados.

*Com informações da Reuters e Agência Estado

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