A companhia é controlada pela gigante gestora canadense Brookfield Asset Management, que tem 70% de participação. O FI-FGTS (Fundo de Investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), controlado pela Caixa Econômica Federal, detém os 30% de participação restantes. O grupo opera concessões em mais de 13 Estados, em cidades como Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Recife (PE) e Belo Horizonte (MG).
A BRK planeja fazer ofertas de ações tanto primária, com papéis novos emitidos para o IPO, quanto secundária, onde os acionistas vendem parte de suas ações aos investidores.
Na oferta primária, como a empresa vai emitir novas ações e o dinheiro arrecadado irá diretamente para o caixa da própria BRK. Já a parte secundária vai permitir aos donos atuais da BRK, como a Brookfield, aproveitar para vender uma parte de sua participação e, assim, embolsar esses valores.
A venda e a negociação das ações ocorrerão no Novo Mercado da B3, um segmento que estipula as regras de governança mais rígidas da bolsa. A BRK planeja realizar esforços para vender as ações para estrangeiros.
Essa operação é vista com grande interesse pelo mercado, pois o Brasil não registra um IPO desde 2021, em meio à alta dos juros e às incertezas econômicas.
A previsão é que a oferta pública inicial da BRK ocorra em fevereiro. Os coordenadores serão BTG, Itaú Unibanco, Santander e Caixa Econômica Federal.
O conselho da BRK aprovou uma oferta de até 1,16 milhão de ações. O IPO, portanto, poderá movimentar entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões. A empresa já tinha tentado realizar a abertura de capital em 2021, quando pretendia levantar R$ 2 bilhões. Mas acabou desistindo diante das condições desfavoráveis de mercado.